Hoje
se completam 99 do assassinato da filósofa, economista e dirigente
socialista polaco-alemã Rosa de Luxemburgo, nas ruas rebeladas de
Berlim. Rosa fez parte da mais brilhante geração de teóricos marxistas
ligados ao movimento de massas na história do socialismo.
Entre seus pares encontravam-se Lênin, Bernstein, Otto Bauer, Trotsky, Bukarin. Rosa debateu com todos no mesmo nível, questionou (não importa se correta ou incorretamente) legados de Marx, manteve posição distante e crítica frente à socialdemocracia russa, para depois compreender e apoiar o bolchevismo.
Mudou de status social e nacionalidade, foi perseguida por todos os governos da ordem de seu tempo, amargou prisões (nas quais estudou e elaborou mais e mais), fez-se dirigente do maior e mais poderoso dos partidos operários da social-democracia de seu tempo, o alemão, em que encabeçou, junto com Carl Liebknecht, a ala dos que se opuseram à adesão ao esforço de guerra – a carnificina da I Guerra Mundial.
Rosa não foi grande só por ter sido mulher num tempo em que mulheres não costumavam dirigir sequer sua própria vida. Rosa foi grande porque fez escolhas certas num certo contexto histórico: escolheu o lado do crescente e combativo proletariado europeu e não abriu do que pensava. Pensou um socialismo lutador e ao mesmo tempo democrático.
À amiga Clara Zetkin, confessou em certo momento que preferia a companhia dos rouxinóis àquela de seus camaradas homens, no mais das vezes rudes e aborrecidos. Porque foi o que foi, grande dirigente e teórica, com obra vasta e instigante, porque viveu e morreu pelos explorados e oprimidos, Rosa merece ser recordada em cada luta, em cada passeata, em cada reunião e debate entre socialistas. Uma mulher e dirigente eterna.
Nos inspira.
Camarada Rosa, presente!
Entre seus pares encontravam-se Lênin, Bernstein, Otto Bauer, Trotsky, Bukarin. Rosa debateu com todos no mesmo nível, questionou (não importa se correta ou incorretamente) legados de Marx, manteve posição distante e crítica frente à socialdemocracia russa, para depois compreender e apoiar o bolchevismo.
Mudou de status social e nacionalidade, foi perseguida por todos os governos da ordem de seu tempo, amargou prisões (nas quais estudou e elaborou mais e mais), fez-se dirigente do maior e mais poderoso dos partidos operários da social-democracia de seu tempo, o alemão, em que encabeçou, junto com Carl Liebknecht, a ala dos que se opuseram à adesão ao esforço de guerra – a carnificina da I Guerra Mundial.
Rosa não foi grande só por ter sido mulher num tempo em que mulheres não costumavam dirigir sequer sua própria vida. Rosa foi grande porque fez escolhas certas num certo contexto histórico: escolheu o lado do crescente e combativo proletariado europeu e não abriu do que pensava. Pensou um socialismo lutador e ao mesmo tempo democrático.
À amiga Clara Zetkin, confessou em certo momento que preferia a companhia dos rouxinóis àquela de seus camaradas homens, no mais das vezes rudes e aborrecidos. Porque foi o que foi, grande dirigente e teórica, com obra vasta e instigante, porque viveu e morreu pelos explorados e oprimidos, Rosa merece ser recordada em cada luta, em cada passeata, em cada reunião e debate entre socialistas. Uma mulher e dirigente eterna.
Nos inspira.
Camarada Rosa, presente!
Disponível em: https://www.facebook.com/insurgenciapsol/photos/a.976937795684111.1073741829.681035971940963/1836778196366729/?type=3&theater
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