Padre cumpre prisão preventiva desde 27 de março. Ele é suspeito de uma série de crimes, inclusive de comandar invasões de terras e de assédio sexual.
A Justiça negou o pedido de revogação e manteve a prisão do padre José Amaro Lopes. Ele é coordenador da Pastoral da Terra em Anapu, sudoeste do Pará, e está preso desde o dia 27 de março suspeito de uma série de crimes, como comandar invasões de terras e de assédio sexual.
A defesa do padre José Amaro Lopes ingressou na Justiça com um pedido de revogação da prisão preventiva
alegando ausência de provas contundentes do envolvimento do padre com
os crimes apontados pela polícia. Mas o juiz substituto da Vara Única de
Anapu, Esdras Murta Bispo, não aceitou o argumento e manteve a prisão.
O padre Amaro cumpre prisão preventiva no Centro de Recuperação Regional de Altamira. Ele foi preso pela Polícia Civil apontado como chefe de uma organização responsável por vários crimes em Anapu, como invasão de terras, constrangimento ilegal, lavagem de dinheiro, ameaça e assédio sexual.
O delegado de Anapu já concluiu o inquérito policial que apurou os crimes atribuídos ao padre Amaro e encaminhou o resultado das investigações ao Ministério Público Estadual em Anapu.
Em coletiva de imprensa realizada quinta-feira (12) em Belém, o advogado da Comissão Pastoral da Terra, José Batista,
que representa a defesa do padre, criticou o resultado das
investigações policiais. Ele alega que a prisão do religioso seria de
interesse de fazendeiros de Anapu, que são as principais testemunhas
ouvidas pela polícia.
O Ministério Público Estadual informou que já
recebeu os autos do inquérito, mas que ainda não pode afirmar quais
providências serão tomadas porque precisa fazer uma análise detalhada do
processo.
Disponível em: http://www.ihu.unisinos.br/578036-justica-nega-pedido-de-revogacao-e-mantem-a-prisao-do-padre-amaro-no-sudoeste-do-para
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