Papa recebeu 550 missionários da Misericórdia.
O Papa Francisco recebeu hoje no
Vaticano um grupo de 500 missionários da Misericórdia, sacerdotes dos
cinco continentes, no seu segundo encontro mundial, propondo uma Igreja
que acolha todos.
“A Igreja não pode, não quer e não deve criar
qualquer barreira ou dificuldade que impeça o acesso ao perdão do Pai. O
filho pródigo não teve de passar pela alfândega: foi acolhido pelo Pai,
sem obstáculos”, disse, no discurso que proferiu na sala régia do
Palácio Apostólico.
Os missionários da Misericórdia, com
faculdades especiais para perdão de pecados no sacramento da Confissão,
foram instituídos pelo Papa por ocasião do último ano santo
extraordinário, o Jubileu da Misericórdia, que decorreu entre finais de
2015 e o final de 2016.
“Os missionários da Misericórdia são
chamados a ser intérpretes e testemunhas numa comunidade que acolhe
todos e sempre, sem qualquer distinção; que apoia quem quer que esteja
em necessidade e dificuldade; que vive a comunhão como fonte de vida”,
afirmou o Papa.
Francisco explicou que julgou “oportuno” que o
mandato destes sacerdotes fosse prolongado, evocando “testemunhos de
conversão” que chegaram até si, por causa do serviço destes
missionários.
“Temos de reconhecer que a misericórdia de Deus não tem limites”, declarou.
Os
missionários da Misericórdia estão reunidos em Roma desde sábado e até
esta quarta-feira, num encontro de oração e reflexão promovido pelo
Conselho Pontifício para a Nova Evangelização (Santa Sé).
“O nosso apostolado é um apelo a procurar e receber o perdão do Pai”, insistiu o Papa.
Francisco convidou os ministros da Igreja a evitar a tentação de se considerarem “juízes” dos seus “irmãos pecadores”.
“O
nosso coração sacerdotal deveria perceber o milagre de uma pessoa que
encontrou Deus e que já experimentou a eficácia da sua graça”,
sublinhou.
O pontífice pediu confessores de “braços abertos”, acolhedores, atentos aos dramas interiores de cada pessoa.
Ecclesia
Disponível em: http://domtotal.com/noticia/1248443/2018/04/vaticano-igreja-nao-pode-nao-quer-e-nao-deve-criar-barreiras-a-quem-procura-o-perdao-francisco/
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