Como se já não bastasse chicotear em praça pública,
a Indonésia pode começar a decapitação de LGBT+ como punição nos
próximos meses graças a uma mudança prevista na legislação de Aceh, onde
a perseguição a lésbicas, gays e transexuais é maior.
Atualmente, Aceh é regida pela lei Sharia que basicamente é pautada
em conservadorismo religioso e compara qualquer relação entre pessoas do
mesmo sexo a pornografia e imoralidade. Além de prisão, ela pode levar a
punições físicas em público.
Mesmo com o risco de perder ajuda financeira da Austrália, a
Indonésia não mudou o tratamento e continuou caçando pessoas LGBT+.
Ainda não há data para que as decapitações passem a acontecer.
Humilhação de transexuais
Em Janeiro, a polícia de Aceh prendeu 12 mulheres trans e raspou a
cabeça delas em público numa tentativa de “transformá-las em homens”.
Depois de cortar os cabelos, as transexuais foram vestidas com roupas
masculinas e obrigadas e desfilar por toda a cidade. Autoridades
disseram que a transexualidade “é uma doença que precisa ser tratada”.
Punição sem testemunhas
Em julho do ano passado, a ameça do governador da Austrália pareceu
ter surtido algum efeito, já que, de acordo com a imprensa local, as
autoridades deixariam de punir LGBT+ em público.
No entanto, como o corte da ajuda financeira não ocorreu, as punições
voltaram a ser feitas na frente de toda população. A decapitação de
LGBT+ faz parte do plano de transformar sexo gay em crime em todo país.
Disponível em: http://dentrodomeio.com.br/2018/03/15/indonesia-decapitacao-de-lgbt/
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