Os corpos de André Luiz Portanova Laborde, de 36 anos, e de João
Storani, 30, foram encontrados em avançado estado de decomposição dentro
de um apartamento em Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, no dia 4 de
janeiro, quinta-feira.
Os vizinhos do apartamento localizado no bairro De Lazzer,
na rua Ângelo Lourenço Tesser, sentiram um cheiro ruim que vinha da
decomposição dos corpos e acionaram a polícia. Os soldados contrataram
um chaveiro para abrir a porta e encontraram os corpos no quarto, sendo
que um estava na cama e o outro ao lado, no chão.
André Luiz, que era professor do Instituto Federal do Rio
Grande do Sul (IFRS), deixou uma carta que foi encontrada junto dos
cadáveres na qual pedia perdão aos familiares e amigos pelo que estava
prestes a fazer. A polícia considera a hipótese de que André matou o
promoter João Storani com o revólver calibre 32 encontrado no local, e
logo em seguida cometeu suicídio. A carta foi considerada como um
indício de que os dois fizeram um pacto de morte.
As imagens das câmeras de segurança do prédio foram
acionadas e mostraram que as vítimas foram vistas entrando no prédio
pela última vez no dia 19 de dezembro. A polícia ainda não precisou o
dia ou horário exato da morte, mas presume que tudo tenha acontecido
logo depois do Natal. Segundo familiares, um último contato foi feito
com Storani no dia 27 de dezembro, às 14h30 através do aplicativo
WhatsApp e no dia 2 de janeiro foi registrado o Boletim de Ocorrência
sobre o desaparecimento do promoter.
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