Golpe contra a previdência social
Michel
Temer, a maioria do congresso e a grande mídia retomaram nesta semana
uma brutal ofensiva contra a previdência social. Manipulações, mentiras,
propagandas milionárias, terrorismo fiscal, tudo para convencer a
população a aceitar a reforma da previdência – na verdade, desmonte.
Para
atender aos interesses do sistema financeiro, interessado em abocanhar a
previdência social, o condomínio golpista quer, na prática, acabar com o
direito a aposentadoria de milhões de pessoas.
Preocupados
com a imensa insatisfação e oposição popular ao fim da aposentadoria,
Temer busca viabilizar o que chamam de uma mini-reforma, estabelecendo
idade mínima de 65 anos, 40 anos de contribuição para receber o
benefício integral e estabelecer teto do INSS para servidores públicos.
Como
parte da ofensiva para convencer a população brasileira, a mídia
alardeia relatórios preparados pelos rentistas do Banco Mundial,
verdadeiro comitê de defesa do capital financeiro internacional.
Cabe lembrar que a recente CPI no congresso concluiu que não existe déficit nas contas da seguridade social, apesar de os grandes empresários e banqueiros deixarem de pagar o que devem aos cofres da previdência social.
“Apesar
do bombardeio de propaganda, oficial ou subliminar, a população
brasileira não dá sinais de aceitar o desmonte do direito à
aposentadoria” afirma Edson carneiro Índio.
“A
classe trabalhadora precisa articular uma forte pressão sobre deputados
e senadores, além de preparar a Greve Nacional aprovada por unanimidade
durante manifestação de todas as centrais sindicais no último dia 10/11 em São Paulo“.
A proposta é paralisar as atividades, em todo o país, na data em que estiver marcada a votação da reforma.
Para isso, é necessário desde já um amplo processo de debates, mobilizações e organização para a luta.
Disponível em: http://www.intersindicalcentral.com.br/previdencia-social-nao-reforma-fim-aposentadoria/#.WhyNDTdrzIV
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