Representantes das nove centrais sindicais confirmaram a decisão de realizar uma greve nacional contra a reforma da Previdência, marcando para a paralisação para 5 de dezembro.
A reportagem é publicada por Rede Brasil Atual - RBA.
Em reunião na sede da Força Sindical, na região
central de São Paulo, os dirigentes confirmaram posição aprovada durante
ato duas semanas atrás na Praça da Sé, quando se discutiu uma
paralisação caso o governo insistisse na tramitação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287.
Segundo nota divulgada logo após o encontro, as centrais afirmam que
definiram uma "greve nacional contra a nova proposta de desmonte da
Previdência Social apresentada pelo governo". As entidades afirmam que a
reforma "acaba com o direito à aposentadoria dos trabalhadores
brasileiros".
E acrescentam ao final, dirigindo-se ao Congresso: "Não mexa nos direitos dos trabalhadores!".
Assinam a nota: CGTB, CSB, CSP-Conlutas, CTB, CUT, Força, Intersindical, Nova Central e UGT.
Ontem, em artigo, o presidente da CUT, Vagner Freitas,
já havia alertado que haveria greve caso a proposta fosse retomada,
afirmando que o governo, "desesperado em entregar qualquer reforma da
Previdência aos seus financiadores", apresentaria uma proposta mais
"enxuta", mas igualmente ruim.
O secretário-geral da central, Sérgio Nobre,
destacou também a Lei 13.467, de "reforma" trabalhista, que segundo ele,
poderia ficar ainda pior, considerando as mais de 800 emendas
apresentadas à Medida Provisória 808, que altera
trechos da lei recém-aprovada. "Imagine somar a essa tragédia a
possibilidade de trabalhar a vida inteira e não se aposentar", afirmou.
"Todo brasileiro, independentemente da categoria, tem motivo de sobra
para cruzar os braços e ir às ruas no dia 5 de dezembro."
Disponível em: http://www.ihu.unisinos.br/574038-centrais-aprovam-greve-em-5-de-dezembro-nao-mexam-nos-direitos
Nenhum comentário:
Postar um comentário