Após entrarem com uma ação na justiça denunciando o preconceito sofrido
diariamente pelos seus ex-colegas de trabalho, o casal Geferson Ribeiros
de Souza, de 21 anos, e Daniemerson Brito da Silva, de 27, tem
encontrado dificuldades para se reinserir no mercado de trabalho.
Demitidos em 10 de novembro de 2016, poucos dias depois de oficializarem a união, Geferson e Daniemerson travam uma batalha na justiça contra a WB Componentes, onde trabalhavam como auxiliar de estoque. À época, a empresa negou que o motivo da demissão tenha sido por homofobia.
Ao G1, os jovens relataram os transtornos sofridos desde então e disseram não conseguir emprego em Goiânia por causa da visibilidade do caso que circulou nas redes sociais, chegando a ser notícia na TV.
"A gente ficou bem conhecido. A gente chegou a fazer entrevista de emprego onde a empresa reconheceu a gente e falou: 'Ah, vocês são os meninos que apareceram na televisão, na internet'. Então, acredito que a gente está sofrendo uma represália por ter mostrado a realidade que a gente viveu, por a gente tentar alertar. Agora, a gente está com um novo problema, o desemprego", lamentou Daniemerson.
Para arcar com as despesas da casa, o casal conta que já venderam celular, móveis e presentes de casamento. Agora, já cogitam até se desfazer das alianças.
Cientes da atual crise econômica enfrentada pelo país, os dois insistem que esse não é o problema para conseguirem trabalho, pois as empresas onde eles se candidataram estão contratando funcionários. Além disso, eles reiteram que se "enquadram" no perfil buscado pelos empregadores.
"Queremos qualquer vaga de emprego, desde limpar chão, de auxiliar de serviços gerais a auxiliar administrativo, qualquer coisa a gente está acatando porque a gente precisa trabalhar", diz Geferson.
Demitidos em 10 de novembro de 2016, poucos dias depois de oficializarem a união, Geferson e Daniemerson travam uma batalha na justiça contra a WB Componentes, onde trabalhavam como auxiliar de estoque. À época, a empresa negou que o motivo da demissão tenha sido por homofobia.
Ao G1, os jovens relataram os transtornos sofridos desde então e disseram não conseguir emprego em Goiânia por causa da visibilidade do caso que circulou nas redes sociais, chegando a ser notícia na TV.
"A gente ficou bem conhecido. A gente chegou a fazer entrevista de emprego onde a empresa reconheceu a gente e falou: 'Ah, vocês são os meninos que apareceram na televisão, na internet'. Então, acredito que a gente está sofrendo uma represália por ter mostrado a realidade que a gente viveu, por a gente tentar alertar. Agora, a gente está com um novo problema, o desemprego", lamentou Daniemerson.
Para arcar com as despesas da casa, o casal conta que já venderam celular, móveis e presentes de casamento. Agora, já cogitam até se desfazer das alianças.
Cientes da atual crise econômica enfrentada pelo país, os dois insistem que esse não é o problema para conseguirem trabalho, pois as empresas onde eles se candidataram estão contratando funcionários. Além disso, eles reiteram que se "enquadram" no perfil buscado pelos empregadores.
"Queremos qualquer vaga de emprego, desde limpar chão, de auxiliar de serviços gerais a auxiliar administrativo, qualquer coisa a gente está acatando porque a gente precisa trabalhar", diz Geferson.
Disponível em: https://disponivel.uol.com.br/acapa/lifestyle/apos-denunciar-homofobia-casal-gay-nao-consegue-emprego/1/27/29117
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