Jovem ainda teve a orelha cortada, o braço quebrado e vários ferimentos. Quatro dos cinco envolvidos foram encontrados, três deles são menores.
José Francisco Costa Vieira, de 32 anos, vítima de um ataque brutal
motivado por homofobia na madrugada da última segunda-feira (24), em
Curicica, Zona Oeste, deixou o Hospital Municipal Miguel Couto na última
quarta-feira (26). Ele teve que ser submetido a uma cirurgia de mais de
seis horas e levou mais de 30 pontos no rosto e no queixo depois de ser
espancado a pauladas, sofrer um traumatismo craniano ter o braço
quebrado e uma orelha arrancada por um grupo de cinco jovens.
Quatro dos envolvidos no espancamento já foram encontrados. Três deles,
menores de idade, foram apreendidos na última quarta-feira (26), em
flagrante, quando invadiam uma casa vazia em Curicica, mesmo local do
ataque. Um PM reconheceu um deles como sendo suspeito de envolvimento no
crime e, na delegacia, um segundo jovem do trio confessou. José
Francisco, que foi à delegacia prestar depoimento depois de sair do
hospital, identificou o terceiro adolescente do trio como um de seus
agressores.
Os jovens já eram suspeitos por furtos a comerciantes e residências da
região. Também na última quarta (26), outro envolvido, maior de idade,
foi preso. Ele não teve o nome divulgado. O quinto envolvido, outro
menor, já foi identificado e reconhecido pela vítima e a Polícia Civil
faz buscas.
"Vão responder inicialmente por tentativa de homicídio, foi um ato covarde, provavelmente pela vítima apresentar um comportamento homossexual, banalmente foi perseguida e atacada, agredida, e os mesmos só cessaram a gressão quando acreditaram que ela estava ao chão ferida fatalmente", disse o delegado.
"Vão responder inicialmente por tentativa de homicídio, foi um ato covarde, provavelmente pela vítima apresentar um comportamento homossexual, banalmente foi perseguida e atacada, agredida, e os mesmos só cessaram a gressão quando acreditaram que ela estava ao chão ferida fatalmente", disse o delegado.
O crime aconteceu na rua André Rocha, em Curicica, na Zona Oeste,
quando o homem voltava pra casa depois de sair de um bar, na madrugada
da última segunda-feira.
“Quebraram o braço dele, deram um golpe na cabeça dele com uma madeira
que afundou o crânio dele. É um absurdo, não se pode imaginar que uma
coisa dessa esteja acontecendo hoje no ano de 2016”, disse o cunhado.
“Eu acho que é um alento para família, um alento para vítima, um alento para sociedade de que não é possível aceitar situações de discriminação violência tão bárbara como essa sem uma resposta concreta. Ele levou pauladas, tem mais de 30 pontos na cabeça e no queixo, teve a orelha cortada, o braço quebrado, quer dizer, ele podia estar morto”, disse Claudio Nascimento, do Rio Sem Homofobia.
“Eu acho que é um alento para família, um alento para vítima, um alento para sociedade de que não é possível aceitar situações de discriminação violência tão bárbara como essa sem uma resposta concreta. Ele levou pauladas, tem mais de 30 pontos na cabeça e no queixo, teve a orelha cortada, o braço quebrado, quer dizer, ele podia estar morto”, disse Claudio Nascimento, do Rio Sem Homofobia.
Disponível em: http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2016/10/vitima-de-homofobia-tem-alta-no-rio-depois-de-ter-traumatismo-craniano.html
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