Juliana deu entrada no hospital Ronaldo Gazolla, na favela do Acari, no
Rio de Janeiro, grávida de sete meses. Foi ao passar pela porta de
entrada que as agressões começaram. Juliana e o filho saíram mortos do
hospital em setembro de 2014. Juliana era negra, tal como a maioria das
mulheres que morrem durante a gravidez ou parto no Brasil. A cada dez
mortes, pelo menos seis são de mulheres negras. Esse é um dos dados que
aparecem no dossiê apresentado à Comissão Interamericana de Direitos
Humanos, que denuncia a violência contra as mulheres negras no Brasil.
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Fonte: Rádio Agência Nacional
Disponível em: http://grupovioles.blogspot.com.br/2016/10/racismo-e-apontado-como-determinante-em.html
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