sexta-feira, 14 de outubro de 2016

NEM CAPITÃO WAGNER (PR/PSDB/PMDB) , NEM ROBERTO CLÁUDIO (PDT/DEM) NOS REPRESENTAM! NO SEGUNDO TURNO EM FORTALEZA VOTAMOS 50!

 

O PSOL e as demais organizações que compuseram a Frente de Esquerda Socialista em Fortaleza fizeram nestas eleições um enfrentamento aberto ao Capital e ao conservadorismo que busca ganhar espaço no atual contexto em que estamos inseridos. Representando uma alternativa à esquerda, apresentou-se à cidade um programa resultante do engajamento na luta popular e ambiental, em sintonia com as demandas das maiorias sociais: a defesa da dignidade humana, do meio ambiente, da justiça social e da democracia real. A chapa, formada por João Alfredo, companheiro com mais de 40 anos de uma bela história em defesa de direitos, e Raquel Lima, uma mulher, negra, da periferia e da luta em defesa da moradia, constituíram a única candidatura capaz de denunciar as regras desiguais que marcam o processo eleitoral e a apropriação da Política pelo poder econômico. Reivindicando uma “Fortaleza que Resiste”, a Frente de Esquerda enfrentou uma campanha completamente adversa, tendo que superar não só as grandes máquinas eleitorais das maiores coligações, mas também uma nova legislação. Esta, patrocinada pelo corrupto Eduardo Cunha (PMDB), mirou o PSOL e outras organizações de esquerda, tornando o processo eleitoral ainda mais injusto e desigual, restando à candidatura de João Alfredo apenas 13 segundos de programa de TV, uma quantidade ínfima de inserções, além do boicote permanente da grande imprensa à participação de João Alfredo nos debates.
Como resultado desta campanha classista e coletiva, Ailton Lopes foi o quinto vereador mais votado na cidade, obtendo 12.483 votos
Mesmo nesse cenário negativo, ousamos afirmar o conjunto das lutas, em especial o “Fora Temer”, ocupando o espaço das praças e das redes para disputar a sociedade. Como resultado desta campanha classista e coletiva, Ailton Lopes foi o quinto vereador mais votado na cidade, obtendo 12.483 votos, não tendo sido eleito por pouco mais de 400 votos que faltaram para que a Frente de Esquerda atingisse o quociente eleitoral. O resultado destas eleições traz um cenário absolutamente temeroso: uma Câmara Municipal reacionária, completamente submissa à gestão municipal (independente de quem vença o segundo turno) e atrelada aos interesses econômicos. Ao mesmo tempo, o segundo turno nos traz, de um lado Roberto Cláudio – coligado com o golpista Moroni (DEM) – atual prefeito e representante da oligarquia Ferreira Gomes, responsável por uma gestão elitista, distante das demandas populares e ambientalmente predatória, e do outro Capitão Wagner, em uma campanha capitaneada pelas expressões mais antiquadas da política cearense – os golpistas Tasso Jereissat (PSDB) e Eunício Oliveira (PMDB) – com discurso e programa militarista e policialesco.
Nenhuma destas candidaturas representa uma alternativa; pelo contrário, são algozes do povo.
Nenhuma destas candidaturas representa uma alternativa; pelo contrário, são algozes do povo. E é dever do PSOL, portanto, afirmar neste segundo turno que só a luta muda a vida, convocando o conjunto das forças de esquerda para um amplo debate sobre perspectivas para o próximo período e o conjunto da sociedade para lutar e resistir aos ataques que virão. Os eleitores e as eleitoras do PSOL são livres para fazer sua escolha no segundo turno, assim como foram no primeiro turno sufragando a chapa da Frente de Esquerda. Quanto aos militantes e filiados e filiadas, orientamos pelo voto nulo no segundo turno. Seguimos com a certeza que nos encontraremos nas ruas e nas lutas! Resistiremos!
 
Disponível em:  https://www.facebook.com/notes/psol-cear%C3%A1/nem-capit%C3%A3o-wagner-prpsdbpmdb-nem-roberto-cl%C3%A1udio-pdtdem-nos-representam-no-segu/997065053737673

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