O Ministro dos Negócios da África do Sul, Malusi Gigaba, anunciou
oficialmente na última terça-feira, 13, em Joanesburgo, que o pastor
norte americano Steven Anderson e sua igreja não são bem-vindos no país.
A decisão veio depois de muito protesto por parte da comunidade LGBT do
país, uma vez que a religião abomina a homossexualidade e prega que ela
deve ser penalizada com morte.
Chamada de
Faithful Word Baptist Church in Tempe, na versão em inglês, a igreja
planejava fazer uma campanha para evangelizar almas na África do Sul no
final deste mês. Segundo o pastor, a questão da homossexualidade não
seria um dos pontos abordados. Ao dar uma entrevista à estação de rádio
702, da África do Sul, ele disse que o objetivo era evangelizar e, não,
pregar contra a homossexualidade. Mas se enrolou dizendo que é tudo
culpa da mídia que “fez tudo girar em torno desses pervertidos”, falando
sobre os homossexuais.
Em outra passagem, ele se
referiu aos líderes religiosos do país africano como pervertidos,
também. O Ministro Gigaba se utilizou de passagens da constituição e do
Ato de Imigração do país para declarar que Anderson é uma pessoa
indesejável no país e, assim, decretar que ele e sua igreja sejam
barrados de entrar no território da África do Sul.
Em
seu perfil pessoal, o pastor postou informando que sente muito pelas
almas perdidas do país, mas que está feliz por prosseguir seu trabalho
em Botsuana. “Eu fui banido da África do Sul e do Reino Unido. Eu não
sou nem permitido a fazer uma parada de conexão em Londres”, revelou.
Disponível em: http://revistaladoa.com.br/2016/09/noticias/africa-sul-barra-pastor-homofobico-entrar-no-pais
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