O atual sistema eleitoral brasileiro incentiva a corrupção tão
combatida e condenável aos representantes do povo. Um exemplo desta
afirmação é o abastecimento do caixa dois de campanhas por doações
ilícitas e de dinheiro proveniente de desvio de verbas. Essas práticas
são comuns em todo o país e são justificadas pelos políticos como
“necessárias” para a reeleição e a manutenção de seus cargos.
Neste ano, as doações de empresas para as campanhas e para
partidos políticos não estão permitidas. A medida, que surgiu depois dos
escândalos de propinas e desvios em estatais e de licitações
fraudulentas, pretende dar um fim nesta prática difundida há tempos no
país.
Existe a crença que o poder econômico define os vencedores
dos pleitos no Brasil. De fato, a compra direta ou indireta de votos, ou
ainda, a promoção fora do período eleitoral podem definir quem receberá
mais votos. E os próprios eleitores cobram os representantes
paternalismos além do exercício de suas funções, ou seja, para se
reeleger, o político terá que por a mão no bolso ou desagradará esses
eleitores.
Sendo assim, é muito difícil que um candidato sem dinheiro
se eleja. Ainda mais quando ele precisa do apoio do seu partido
político, onde mais uma vez os filiados abastados são os que recebem
mais atenção.
A reforma política é necessária para que este círculo
vicioso seja quebrado. Há de se pensar no financiamento público de
campanha como uma possibilidade. É preciso rever, ainda, se o sistema
político atual é mesmo eficiente, uma vez que a maioria dos partidos
existe para servir de negociata de cargos – que abastecem campanhas por
meio de acordos secretos – ou de laranja para os interesses de grupos ou
partidos maiores.
(Esta foi a redação que fiz para o concurso público para assessor de imprensa da Câmara dos vereadores de São José dos Pinhais, Paraná, este ano. Apesar de passar como primeiro colocado na prova objetiva, a redação ficou com nota 76, e me levou para sétimo lugar na classificação final preliminar. Ironicamente, os 29 pontos descontados da minha prova de redação com tema "A Origem da Corrupção no Sistema Político Brasileiro" foram por argumentação e compatibilidade com o tema. Como todos sabem, desde 2001 eu faço política partidária e sei do que estou falando, por isso, resolvi publicar a redação) PS: Este foi o segundo concurso público que eu prestei, no outro, para a Copel, também passei em primeiro mas a minha redação foi descontada em excesso, na minha opinião.
(Esta foi a redação que fiz para o concurso público para assessor de imprensa da Câmara dos vereadores de São José dos Pinhais, Paraná, este ano. Apesar de passar como primeiro colocado na prova objetiva, a redação ficou com nota 76, e me levou para sétimo lugar na classificação final preliminar. Ironicamente, os 29 pontos descontados da minha prova de redação com tema "A Origem da Corrupção no Sistema Político Brasileiro" foram por argumentação e compatibilidade com o tema. Como todos sabem, desde 2001 eu faço política partidária e sei do que estou falando, por isso, resolvi publicar a redação) PS: Este foi o segundo concurso público que eu prestei, no outro, para a Copel, também passei em primeiro mas a minha redação foi descontada em excesso, na minha opinião.
Disponível em: http://revistaladoa.com.br/2016/09/blog-johan/politica-brasileira-circulo-vicioso-corrupcao
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