MAIS UM CASO DE AGRESSÃO CONTRA UM GAROTO GAY, E O PIOR É QUE FOI DENTRO DA PRÓPRIA CASA, E ACABOU SENDO EXPULSO.

Fonte: O Popular

De acordo com os últimos dados, as denúncias de homofobia tem crescido no Brasil, seja porque as agredidos sabem que devem denunciar e não aguardar calados, ou até mesmo a onda conservadora que assola o país atue nesse índice. 

O ocorrido foi em Mogi Mirim no estado de São Paulo  quando um adolescente de 17 anos ( a identidade não foi revelada), contou que havia sido agredido por seu pai e sua irmã,  após se assumir homossexual. Pelo seu relato, as agressões eram frequentes, mas só após a última agressão, ele teve coragem de expor isso. 

“Eu desde sempre sofri preconceito, por diversas vezes fui deixado pra fora de casa quando saía. Na minha última discussão com meu pai, ele afirmou que queria que eu trouxesse uma garota como minha namorada, o que não aconteceu e não acontecerá. Foi nesse momento que ele me deu um tapa no rosto, e minha irmã começou a me agredir com o capacete, me deixando com escoriações no braço e na boca”, contou.

Imagem Ilustrativa

Ele foi encaminhado à Santa Casa e passou por cuidados médicos. Após a agressão, ele afirmou que não entrou mais em contato com o pai. A mãe dele vive na cidade de Arthur Nogueira, e alegou que não possui condições financeiras para cuidar do garoto, já emancipado. Agora ele foi acolhido na casa de duas amigas e tendo  o apoio do Conselho Tutelar da cidade e é acompanhado pelo Centro de Referência Especializado de Assistência Social de Mogi Mirim (CREAS).

A situação foi tão complicada, que quando ele foi retirar suas coisas da casa do pai, contou com o apoio da Guarda Municipal. O jovem ainda revelou que além de agressões físicas, o mesmo já sofreu agressões verbais em outros lugares.

“Trabalhava em uma empresa onde as pessoas caçoavam de mim, e não bastasse o drama vivido em casa sofria no meu trabalho também, é tudo muito difícil, muitas pessoas tem uma ideia errada do que é ser gay. Hoje estou me reerguendo e sei com quem posso contar”, desabafou.

Ainda bem que ele teve apoio das instituições da sua cidade e dessas amigas que o acolheram.

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