MARILIA NEUSTEIN para o BLOG Sem Retoques
“Não vou casar, vou morar junto” é a frase do momento. Nos questionários dos “pranchetões”, a primeira pergunta — quando você diz que mudou de casa — é: “Vai casar?”. E a resposta tem sido essa — mesmo que, depois, venham novos comentários “cheios de verdade”, como “mas morar junto é casar”; “quando ele se muda?”; “ah, vai fazer o teste drive primeiro?”; “você vai ver como é bom”; “no começo é péssimo, mas, depois, melhora”. E mil e uma receitas de como fazer o “morar junto” virar o “casar”. Na verdade, nada disso importa. Digamos que, aos 30, a gente jáaprendeu (ou pelo menos tenta) a construir uma blindagem contra esses questionamentos sociais, essas exigências de coquetel. Bobagens, mas que todo mundo insiste em repetir. Todo santo dia, independentemente de classe social, idade , intimidade. Onde quer que você vá, a pessoa te pergunta “vai casar?”.
“Não vou casar, vou morar junto” é a frase do momento. Nos questionários dos “pranchetões”, a primeira pergunta — quando você diz que mudou de casa — é: “Vai casar?”. E a resposta tem sido essa — mesmo que, depois, venham novos comentários “cheios de verdade”, como “mas morar junto é casar”; “quando ele se muda?”; “ah, vai fazer o teste drive primeiro?”; “você vai ver como é bom”; “no começo é péssimo, mas, depois, melhora”. E mil e uma receitas de como fazer o “morar junto” virar o “casar”. Na verdade, nada disso importa. Digamos que, aos 30, a gente já
O fato é: lá estão vocês dois. Olhando o apartamento, discutindo o formato do pendurador de toalhas, curtindo o ventinho que bate na varanda e costurando sonhos. Não teve
Morar junto pode não ser casar, mas é, de alguma maneira, ‘casar as vontades’ e começar uma eterna negociação. Outro dia, conversando com um casal de amigos, um deles me deu uma definição perfeita. Falou que morar junto é quando ‘jantar’ passa a ser uma questão e não mais um programa. E é bem isso mesmo. Se, durante o
E, de repente, em uma quarta-feira à noite — bem banal mesmo –, os dois em silêncio, cada um com suas preocupações e vontades, tudo parece fazer sentido. Sem véu, sem buquê, mas com um ventinho especial vindo da varanda.
Disponível em: http://www.homorrealidade.com.br/
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