Um pouco de tudo que a grande imprensa não conta (ou prefere não contar) sobre a prática do bareback.
“Teve uma vez que me masturbei pensando que estavam me passando HIV”.
Até hoje, a frase ressoa em meus ouvidos. Me perturba. Ela me foi dita
por Peter, um contabilista nos seus 35 anos, depois de uma hora de
conversa hesitante e reticente. Era final de 2012. A entrevista, a
primeira de uma série, realizada para o meu trabalho de conclusão de
curso em jornalismo, defendido recentemente na Escola de Comunicações e
Artes da USP.
Levar para a academia um tema considerado complexo e delicado como o bareback
– o sexo sem camisinha entre homossexuais – não foi nada fácil. O
primeiro candidato a orientador rejeitou meu trabalho com veemência.
Sugerir o assunto para um grande veículo de comunicação, nem pensar.
Ainda que a pauta seja capaz de mobilizar a opinião pública a respeito
de temas como saúde, responsabilidade, ética e sexualidade, sobre o sexo
desprotegido entre gays parece pairar um conveniente e sepulcral
silêncio. Em dois anos de apuração, procurei mais de cem pessoas, entre
médicos, psicólogos, sociólogos e outros especialistas, além de anônimos
que pudessem, sem pudores, dar detalhes sobre seus hábitos na cama.
Conto nos dedos aqueles que aceitaram falar sobre o assunto.
Ainda que muito relutante, Peter foi um deles. Dias antes da
entrevista, ele se descobriu soropositivo. A notícia, no entanto, não
foi recebida com pânico ou medo.
“Primeiro, tive uma sensação de anestesia e paralisia. As enfermeiras que fizeram meu exame pareciam histéricas. ‘Você precisa saber quem te infectou! Você pode processá-lo, sabia disso?’, elas gritavam. Me pareciam muito despreparadas. Depois, senti alívio. Sabia que não precisaria passar por mais nada daquilo. Havia acabado. Eu me sentia predestinado a contrair o HIV, e agora, estava de fato infectado”.
Num artigo recentemente publicado no New York Times,
Tim Dean, professor da Universidade do Estado de Nova York, afirma que
para algumas pessoas, o HIV não é repelido, mas celebrado. “Alguns
homens estão usando o vírus para criar relações. Eles evitam a camisinha
e procuram compartilhar a infecção para criar conexões”, escreve. De
fato, para muitos, na virada dos anos 1980, com o pânico gerado pelo
fulminante morticínio causado pela Aids, o sexo seguro acabou por se
tornar uma espécie de ditadura moral e biológica, com agressivas
campanhas pelo uso do preservativo e a manutenção da monogamia. Como
espécie de reação, para muito além de uma rebeldia adolescente, alguns
gays passaram a descartar o preservativo em seus encontros como forma de
intensificar o prazer e a intimidade, ou mesmo pela pura e simples
contravenção. Criava-se, assim, uma espécie de subcultura gay conhecida
como bareback – termo originalmente usado no hipismo para
designar o cavalgar sem sela e, posteriormente, relacionado ao sexo
entre homens sem o uso do preservativo.
A indústria da pornografia já se apropriou da prática e a transformou em nicho de mercado
Não demorou para que a imprensa norte-americana descobrisse esses
encontros e explorasse sua faceta mais sensacionalista: as chamadas
festas de soroconversão, nas quais um dos participantes é soropositivo e
sua identidade, mantida em segredo. Num jogo em que perigo, prazer,
risco e morte trocam de posição no tabuleiro, o vírus – o gift, presente em português – é dado e recebido livremente. Tal como a Aids no início da década de 80, o bareback chegou ao Brasil importado como uma “moda de gay americano”. Entre 2006 e 2009, publicações como IstoÉ, Veja e Jornal do Brasil
alardearam o fenômeno como uma ameaça à saúde pública, reflexo de uma
política permissiva de combate à Aids e da criação de medicamentos cada
vez mais eficazes contra o HIV.
Em dois anos de apuração, ainda que eu tenha ouvido falar de festas em saunas, sex clubs,
e apartamentos, nenhuma delas era organizada para que seus
participantes partilhassem o vírus deliberadamente, ou mesmo transassem
sem camisinha. Esses eventos de fato existem, mas são tão fechados e
tratados com tamanho sigilo que muitas vezes parecem lendas urbanas. De
fato, a realidade da maioria dos homossexuais que opta por levar uma
vida sexual sem preservativo é muito menos sensacional do que aquela
pintada pelas manchetes dos jornais. Muitos deles usam redes sociais
específicas (como o www.bareback.com e o www.barebackrt.com)
para procurar parceiros com o mesmo status de HIV. Soropositivos dão
preferência, normalmente, a parceiros indetectáveis – aqueles cuja carga
viral no organismo é tão baixa que a chance de se contaminar é quase
nula.
Luiz, um empresário com seus 50 e poucos anos que me recebeu na sua
casa, é um exemplo. Há tempos deixou de frequentar surubas (“o sexo
grupal é uma coisa masturbatória individual coletiva”), não usa
preservativo, e hoje só transa com amigos, com quem tem uma relação para
além da física. Todos são soropositivos. Inclusive ele, que contraiu o
vírus aos 35 e, devido à agressividade do tratamento, perdeu toda a
gordura do rosto, depois reconstruído com cirurgias plásticas.
“Eu e meus amigos nos resguardamos no controle. Isso faz a diferença para a experiência ser mais agradável. Não tem coisa pior do que acordar com dor de cabeça no dia seguinte. Você não quer isso para você, não vai querer para o outro”.
Em contrapartida, há aqueles que representam a face considerada mais
irresponsável do sexo sem camisinha. O vendedor que prefere ser chamado
de HIV Sem Limites é um deles. Além de já ter participado de uma festa
na qual foi passivo com mais de vinte homens – “fui parar no hospital
com o reto estourado”, conta com um sorriso no rosto –, ele afirma que,
nas saunas ou cinemas pornográficos, costuma pegar camisinhas do chão
para engolir seu conteúdo.
“Eu procurei o HIV. Fiz o teste em março [de 2013], deu positivo. A psicóloga veio dar uma palavra de conforto e eu me mostrei muito tranquilo. Ela ficou chocada. Quando recebi o exame, senti um alívio. Agora eu tinha certeza. A dúvida é que me mata. A pior coisa do mundo é a inocência”.
Durante a entrevista, em uma cafeteria na avenida Paulista, quando
lhe perguntei qual era sua memória mais nítida das orgias, regadas a
cerveja e cocaína, ele me respondeu que estava sempre tão atordoado que
nunca se lembrava de nada, e por isso filmava e fotografava tudo. Então
sacou o celular e me mostrou fotos e vídeos que, não fossem pelo seu
rosto, perdido na confusão de corpos, paus e bundas, eu juraria serem
retirados do XTube. Pedi para que ele guardasse o telefone temendo a
reação das pessoas ao meu redor.
Quem transa sem camisinha normalmente usa o prazer como argumento. Há
quem diga que o contato “pele com pele”, assim como sentir o corpo e o
sêmen do parceiro, seja fundamental para gozar. Numa espécie de acordo
tácito, que exclui qualquer tipo de culpa ou conflito moral, aceitar
transar sem preservativo significa se submeter, por sua própria conta e
risco, ao perigo de se contaminar com o HIV. Esse é o caso do mais jovem
dos meus entrevistados, Santos, de 25 anos, que contraiu o vírus
enquanto namorava.
“Não me arrependo e não sinto culpa. Eu não fui atrás disso, aconteceu. Foi uma fatalidade. Muitas mulheres casadas contraíram o HIV porque foram traídas. Não fico pensando: ‘ah, meu Deus, se eu estivesse usando camisinha…’. Poderia ter estourado. Eu poderia ir ao hospital doar sangue e me contaminar”.
No primeiro momento, conta, quando ele e o namorado se descobriram
soropositivos, houve ataques e acusações mútuas. “Depois dessa fase a
gente passou a se amar muito, a gente se uniu, um passou a precisar mais
do outro”. Os dois permanecem juntos até hoje.
Segundo o advogado Dimitri Sales, especialista em populações LGBT e
presidente do Instituto Latino-Americano de Direitos Humanos, casos como
o de Santos podem ir parar no tribunal. Ainda que as leis brasileiras
não tenham criminalizado o bareback, Sales afirma que os artigos
130, 131 e 132 do Código Penal brasileiro são utilizados para punir
pessoas que transmitem o HIV, deliberadamente ou não. “É uma forma que o
Estado encontrou para punir a liberdade ou o liberalismo sexual do
soropositivo. Esses artigos se tornaram uma ferramenta de vigilância
moral”, afirma. Ele aponta decisões do Tribunal de Justiça do Estado de
São Paulo em que o consentimento entre as partes sequer foi questionado.
E caso isso ocorresse, é improvável que se refletisse na decisão
judicial. “O indivíduo contaminado é sempre uma vítima perante o Código
Penal, e o fato de ter concordado em manter relações sexuais com alguém
soropositivo poderia, pelo contrário, complicar ainda mais a situação
jurídica de quem o contaminou”, explica.
“As duas [regiões cerebrais responsáveis pela excitação sexual e pelo
perigo] precisam ser estimuladas para que ocorra o ato sexual. No
momento em que o indivíduo se coloca em prontidão para o sexo, está
implicada, portanto, uma certa impulsividade que dá a ele forças para
vencer o medo em nome do gozo”, diz o psiquiatra do Hospital das
Clínicas, Alexandre Saadeh.
Como uma espécie de esporte de risco, o sexo sem preservativo envolve,
naturalmente, o medo. Porém, nesse tipo de situação, a dinâmica se
inverte: a incerteza sobre o parceiro não paralisa ou assusta; faz a
tensão e o tesão do momento se tornarem mais intensos. O psiquiatra do
Hospital das Clínicas, Alexandre Saadeh, explica que as regiões
cerebrais responsáveis pela excitação sexual e o perigo são muito
próximas. “As duas precisam ser estimuladas para que ocorra o ato
sexual. No momento em que o indivíduo se coloca em prontidão para o
sexo, está implicada, portanto, uma certa impulsividade que dá a ele
forças para vencer o medo em nome do gozo”. Ainda que o preço pela
coragem depois se revele muito alto, é difícil haver qualquer
arrependimento. Para quem pratica o sexo sem camisinha, cada momento
deve ser aproveitado como o último. Viver é um grande comportamento de
risco.
Conversar com pessoas que fazem do sexo sem preservativo um estilo de
vida ou uma identidade significa colocar em xeque algumas verdades
inabaláveis. Em face do HIV, a intimidade, o sexo e a própria vida
parecem passar por uma delicada revisão. “Quando me disseram que eu era
positivo e poderia morrer, foi a melhor notícia que tive na minha vida. O
passado é perfeito, o futuro é agora. E esse futuro imaginado vai ser
sempre incerto. Eu aprendi a viver o bem-estar de um dia de cada vez, e o
que importa é o hoje, o agora”, afirma Luiz, que após se descobrir
portador do vírus, criou uma rotina de esportes e hábitos saudáveis, se
tornou menos consumista e mais criterioso na escolha de parceiros.
“Aprendi que os bonitinhos podem ser os malvados da história”, reflete.
De fato, quase todos meus entrevistados afirmaram que o HIV teve um
efeito transformador em suas vidas. Dentre todos os depoimentos, que
narram mudanças drásticas na maneira de encarar o sexo e a rotina, o
mais eloquente e contundente é o de Peter.
“Minha vida agora é outra. Antes eu tinha vontade de me matar. Eu não conseguia parar de beber. Procurei tratamento, tentei parar, mas não conseguia de jeito algum. Depois que me descobri soropositivo e sei que o álcool faz mal, especialmente para um organismo debilitado como o meu, eu parei. Não coloquei mais uma gota na boca. O HIV curou o meu alcoolismo”.
No caso de Peter, a busca pela infecção se revestiu de um caráter de
vingança. “Ninguém ligava pra mim. Meus pais não queriam saber o que eu
fazia da porta de casa para fora. Hoje se preocupam. Querem saber como
eu estou de saúde.”
Para a maioria dos especialistas e autores que li, a mudança de
percepção sobre o HIV e a própria soropositividade ocorreram também
devido aos tratamentos, cada vez mais eficazes. Antes uma ameaça de
morte, o vírus se tornou uma doença crônica, muito distante daquela
caricatura do “aidético” – Cazuza careca, com rosto fundo e ossos
salientes na capa da Veja. “Tinha muito medo antes, quando as
pessoas morriam e o tratamento era agressivo”, conta HIV Sem Limites.
“Quando surgiu o coquetel, eu fiquei mais tranquilo. Passei mais de dois
anos sem ter o prazer de ser penetrado. Só fazia sexo oral. Aí, com o
novo tratamento, desencanei”.
A mesma explicação pode ser usada para entender os números de 2010 do
Ministério da Saúde que apontaram para crescentes contaminações pelo
HIV, especialmente entre os gays mais jovens. As cada vez mais
agressivas campanhas que associavam a doença e a morte ao sexo
desprotegido e à promiscuidade – que para a Organização Mundial da
Saúde significa ter mais de dois parceiros num prazo menor a um ano, é
sempre bom lembrar – precisaram ser repensadas para atingir seu
público-alvo. Mas como falar com alguém que não mais teme a Aids? Com
alguém que criou uma relação erótica com o HIV? Que chama o sêmen
contaminado de “vitamina”?
Para gays, bareback, para heteros, sexo sem proteção
Essas perguntas trazem outras, talvez mais importantes, com as quais
me confrontei durante minhas entrevistas. Por que o sexo sem
preservativo entre gays causa tanta comoção a ponto de virar matéria de
jornal? Por que entre heterossexuais não ocorre o mesmo? Por que se fala
em bareback para se referir ao sexo sem preservativo,
exclusivamente entre homossexuais, sendo que quase todas as pessoas,
independente do gênero e da orientação sexual, já transaram sem
camisinha?
Para responder a essas perguntas, senti a necessidade de fazer um
retrospecto da epidemia do HIV no Brasil. Não foi nenhuma surpresa
perceber que a Aids, para além de qualquer evidência biológica, foi
recebida pela classe médica como doença de homossexual, “a peste gay”,
como se dizia na época, ainda que desde o começo da epidemia, as
mulheres fossem as mais afetadas depois de gays e usuários de drogas
injetáveis. Mas isso a grande imprensa preferia esconder. Foi só no
começo da década de 90, quando a proporção de soropositivos era de uma
mulher para cada sete homens que os jornais e revistas passaram a
afirmar que o HIV estava mudando de feições. Na verdade, desde que a
pandemia eclodiu, primeiro no continente africano, não se sabe
exatamente quando ou quantos mortos fez: o vírus nunca teve um único
rosto. Se o teve, certamente foi uma face minimamente planejada e
fabricada. Com um forte teor moralista, a expressão “grupo de risco” foi
cunhada não para denunciar que uma parcela da sociedade sofria com uma
doença fatal, mas para criar uma marca, um estigma que diferenciasse a
escória dos demais indivíduos decentes e normais. A Aids foi uma espécie
de novo triângulo rosa, não pregado à roupa do homossexual, mas
impresso no seu sangue.
No rastro da doença, as medidas profiláticas se tornaram obsessivas. Começava a pregação religiosa, a teoria messiânica de que a Aids, como fogo, vertia dos céus e se abatia sobre os sodomitas. A profecia bíblica se concretizou em São Paulo, pelo menos duas vezes: em 1986, uma bomba explodiu num cinema pornográfico no centro. Os autores, fanáticos religiosos. Em 1999, uma outra, na sede da Anistia Internacional. O explosivo, recebido pelo correio, estava acompanhado de um bilhete coberto de símbolos nazistas. No texto, diversas ameaças àqueles que defendiam negros e gays. Começava assim uma verdadeira caça às bruxas que não se sabia até onde era justificada pela ciência, pela religião, ou mesmo pela ignorância do senso comum.
Para além de qualquer teoria conspiratória que afirme o HIV não
existir, ou que tenha sido sintetizado por cientistas como arma
biológica – acredite, essas teorias não são ficção científica –, é
evidente que a epidemia é um problema social tão ou mais grave do que
biológico. Ainda que o coquetel seja cada vez mais eficiente contra o
vírus e que, na melhor das hipóteses, daqui algumas décadas, uma vacina
finalmente chegue ao mercado, o estigma, este sim, uma doença incurável,
continua fazendo suas vítimas.
Segundo o professor Esteban García, da Universidade de Buenos Aires, autor de um artigo sobre a prática do bareback,
o horror e o escândalo que a prática ainda suscitam apenas confirma o
lugar que a homossexualidade ocupa na nossa sociedade: a da doença, do
desvio e da imoralidade. De acordo com a obra do filósofo Michel
Foucault, a figura do homossexual surgiu no começo do século XIX,
exatamente quanto os saberes médicos se sofisticavam, e a psiquiatria
dava seus primeiros passos. Naturalmente, o amor entre iguais foi
considerado uma doença. Para deixar de ser apenas mental para se tornar
física, foi necessário mais um século. A Aids só veio confirmar a
homossexualidade como aberração da natureza.
De maneira incômoda, ou mesmo radical para alguns, o sexo sem camisinha, a subcultura do bareback
vem mostrar que nem todos os indivíduos estão dispostos a acatar esse
rótulo, tampouco adentrar na confortável zona da (hetero)normalidade, da
monogamia, da união estável reconhecida em cartório. Sua luta, ainda
que desprovida de qualquer militância política, é pela valorização do
prazer acima de tudo, contra qualquer rótulo ou culpa. Para esses
homens, como Peter, Santos, Luiz, ou HIV Sem Limites, o prazer total não
tem preço. Se suas afirmações nos soam contundentes ou transgressoras é
porque nelas vemos, sem qualquer censura, um reflexo dos nossos mais
perturbadores e recônditos desejos.
(nomes fictícios; os pseudônimos foram escolhidos pelos próprios personagens)
Este texto é uma versão livre do trabalho de conclusão de
curso intitulado “Na pele: prazeres sem preservativo – um ensaio sobre a
prática do bareback” apresentado à Escola de Comunicações e
Artes em dezembro de 2013 pelo jornalista Bruno Machado. A versão
completa pode ser lida em: http://bit.ly/19i7iFe
BRUNO MACHADO,
25 anos, é jornalista formado pela ECA-USP. Já escreveu sobre música,
internet, e sobretudo, cinema e teatro. Já publicou textos no Diário de São Paulo, na Veja São Paulo e na revista Brasileiros,
entre outros veículos. Como muita gente nas redes sociais pedia que ele
publicasse o resultado de seu trabalho em algum veículo, e como tanto
nós quanto ele sabíamos da improbabilidade de algum veículo aceitar esse
tipo de texto, oferecemos o espaço do nosso blog, até para que Bruno
resumisse a história de forma menos acadêmica e mais, digamos, new journalism. Para se informar mais sobre esse assunto, ouça o Lado Bi nº 34 – Camisinha o Lado Bi nº 8 – HIV.
Disponível em: http://ladobi.uol.com.br/2013/12/sexo-sem-camisinha-bareback/
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