Argelino que deixou seu país para fugir de homofobia foi espancado em Marselha.
Zak Ostmane se recupera de seus ferimentos
Facebook / Reprodução
MARSELHA, França - Dois suspeitos de sequestrar, agredir e estuprar um ativista gay por dois dias, na cidade de Marselha, na França, foram indiciados pelos crimes. O argelino Zak Ostmane, de 35 anos, que saiu de sua terra natal há três dias justamente para fugir de ataques homofóbicos, sofreu diversos ferimentos pelo corpo durante o ataque.
Segundo Ostmane, no último dia 3, ele estava em uma bar
consumindo bebidas alcoólicas na companhia de amigos, quando começou a
se sentir mal. Ele contou que, então, foi levado pelos suspeitos até um
hotel da região, onde ele foi mantido refém por dois dias. Durante o
cativeiro, o ativista relatou que foi agredido, roubado e estuprado
pelos homens.
Ostmane conta que, pela janela do hotel, ele consegiu gritar
por ajuda. Policiais que estavam em uma viatura ouviram os pedidos de
socorro e correram para resgatá-lo. Os suspeitos acabaram presos.
Na última quinta-feira, por meio de uma publicação em uma
rede social, a ONG "Shams - France" se manifestou sobre o caso, que
classificou como "ato bárbaro e abjeto".
Le
week-end dernier, Zak Ostmane, grand militant LGBT et un des membres
fondateurs de Shams - France a été séquestré pendant plus de 48 heures,
agressé et sauvagement violé par deux individus à Marseille. Nous
condamnons avec fermeté cet acte barbare et abjecte et apportons tout
notre soutien à notre cher ami.
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