O crime ocorreu por volta das 6 horas desta segunda-feira (2). A vítima morava sozinha e fazia bicos como faxineira.
Mais uma travesti assassinada no Ceará. A vítima foi Elvira, de 28
anos. O caso ocorreu em Maranguape, na Região Metropolitana de
Fortaleza, na manhã desta segunda-feira (2). Em uma rede social, a
vítima falou sobre morte e problemas com drogas. A família não quis
comentar o assunto. A Polícia Civil e a delegacia de Maranguape
investigam o caso.
Elvira, que em registro de nascimento é Antonio Elvis Costa Ferreira,
morava sozinha na Rua Belém, no bairro Novo Maranguape. A vítima teria
caminhado cerca de 400 metros pela Rua Belém, passado pela Rua Ceará,
onde foi morta a facadas por volta das 6 horas da manhã.
Antes, teria havido uma discussão, depois Elvira foi agredida e
terminou sofrendo golpes de faca. Ainda não se sabe se a travesti foi
seguida ou atraída até o local. As informações são do programa Barra Pesada, da TV Jangadeiro/SBT.
A vítima seria usuária de drogas, mas a informação não foi confirmada
pela família. Elvira morava sozinha e fazia bicos como faxineira. Há
cerca de 15 dias fez postagens em uma rede social onde falava de morte e
das dificuldades que passava.
“Pois é. Que eu dure o tempo que tiver que durar. Medo de morrer?
Muito”; “Você sabe que a minha vida não está fácil… fome, droga, sem
dormir, praticamente só”, citou em duas postagens. A vítima foi velada
na própria residência.
A perícia foi realizada no local do crime. A Divisão de Homicídios e
Proteção à Pessoa investiga o caso em parceria com a Delegacia de
Maranguape. A polícia não descarta crime passional, por homofobia,
devido a traços semelhantes a outros crimes, como o da travesti Dandara, morta há mais de um ano. Não se sabe se apenas uma ou mais pessoas praticaram o crime.
ELVIRA COSTA FERREIRA / FAXINEIRA – 28 ANOS / DEGOLADA / DHPP / CE, MARANGUAPE
Elvira, foi morta
a facadas na rua Pedro Mendes Vasconcelos, no bairro Novo Maranguape,
em Maranguape, Região Metropolitana de Fortaleza. A vítima foi agredida
com chutes e socos, antes de ser esfaqueada no pescoço (decolada).
Elvira
morava sozinha e fazia bicos como faxineira. Há cerca de 15 dias fez
postagens em uma rede social onde falava de morte e das dificuldades que
passava.
“Pois é. Que eu dure o tempo que tiver que durar. Medo de morrer? Muito”; “Você sabe que a minha vida não está fácil… fome, droga, sem dormir, praticamente só”, citou em duas postagens. A vítima foi velada na própria residência.
Disponível em: http://tribunadoceara.uol.com.br/noticias/segurancapublica/travesti-e-morta-a-facadas-em-maranguape-elvira-havia-escrito-sobre-o-medo-de-morrer/ + https://homofobiamata.wordpress.com
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