Filho de uma merendeira e um pedreiro, o Policial Federal e gay
assumido, Fabrício Rosa, de 38 anos, surge como um nome alternativo à
velha política que há décadas toma conta do estado de Goiás.
Pré-candidato pelo PSOL ao governo do estado, o agente federal será o primeiro homossexual assumido a disputar o pleito, que tem ainda nomes conservadores como Ronaldo Caiado (DEM), José Eliton (PSDB) e Daniel Vilela (MDB).
Além de agente da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Rosa também é professor de Direitos Humanos e Ética, cujo perfil político é progressista, engajado com pautas sociais. Se eleito, ele afirma que seu mandato se sustentará em quatro pilares principais: segurança pública, direitos humanos, saúde e educação.
Pré-candidato pelo PSOL ao governo do estado, o agente federal será o primeiro homossexual assumido a disputar o pleito, que tem ainda nomes conservadores como Ronaldo Caiado (DEM), José Eliton (PSDB) e Daniel Vilela (MDB).
Além de agente da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Rosa também é professor de Direitos Humanos e Ética, cujo perfil político é progressista, engajado com pautas sociais. Se eleito, ele afirma que seu mandato se sustentará em quatro pilares principais: segurança pública, direitos humanos, saúde e educação.
O nome de Fabrício, que já foi candidato a vereador em 2014, foi
cotado por fazer contraposição às demais candidaturas anunciadas para
Goiás, de acordo com o presidente municipal da legenda, Flávio Marcos.
"Tem um perfil diferente, é da PRF, tem um trabalho bastante
interessante em uma polícia antifascista, mais voltada aos interesses da
população. É assumidamente gay e nossa intenção é ampliar as
plataformas do partido, como a luta do antiproibicionismo, legalização
das drogas, pautas LGBT, em favor dos trabalhadores e da juventude",
declarou.
Ciente do desafio de concorrer com nomes sólidos em Goiás, o pré-candidato afirma estar consciente e confiante. "Entro no pleito sabendo que nossa candidatura é pequena, mas estou confiante, no sentido de levar pautas que não seriam discutidas pelos candidatos conservadores. Quem sabe não podemos modificar o pensamento dessas pessoas para que seus mandatos possam inserir a pobreza no orçamento e no plano de governo deles, que geralmente deixam esse assunto de fora", disse.
"Atuo há mais de 20 anos com projetos sociais, desempenhando ações em comunidades, ocupações, que vão desde levar cesta básica a acesso às informações. Por ser gay, claro, a gente tem uma sensibilidade para lidar com ações com diversos grupos. Quanto à realidade LGBT, precisamos de políticas públicas, por exemplo, de combate à homofobia nas escolas. Não queremos privilégios. Queremos respeito, igualdade. Sofri, apanhei na escola por ser gay. Pregamos o direito de que as pessoas possam ser quem são sem serem expulsos de casa, como eu fui. Isso ainda acontece muito, então precisamos combater isso", declarou Flávio.
Ciente do desafio de concorrer com nomes sólidos em Goiás, o pré-candidato afirma estar consciente e confiante. "Entro no pleito sabendo que nossa candidatura é pequena, mas estou confiante, no sentido de levar pautas que não seriam discutidas pelos candidatos conservadores. Quem sabe não podemos modificar o pensamento dessas pessoas para que seus mandatos possam inserir a pobreza no orçamento e no plano de governo deles, que geralmente deixam esse assunto de fora", disse.
"Atuo há mais de 20 anos com projetos sociais, desempenhando ações em comunidades, ocupações, que vão desde levar cesta básica a acesso às informações. Por ser gay, claro, a gente tem uma sensibilidade para lidar com ações com diversos grupos. Quanto à realidade LGBT, precisamos de políticas públicas, por exemplo, de combate à homofobia nas escolas. Não queremos privilégios. Queremos respeito, igualdade. Sofri, apanhei na escola por ser gay. Pregamos o direito de que as pessoas possam ser quem são sem serem expulsos de casa, como eu fui. Isso ainda acontece muito, então precisamos combater isso", declarou Flávio.
O lançamento oficial da candidatura de Flávio Rosa ao governo de
Goiás deverá acontecer no dia 22 de abril. Para viabilizar sua campanha,
o partido tenta aproximação com legendas como PCB e PSTU, além de
organizações políticas como Polo Comunista e Unidade Popular. "Vamos
tentar diálogo com os partidos e com essas entidades, que também possuem
militância bem relevante", afirmou.
Com informações do site Mais Goiás
Disponível em: https://disponivel.uol.com.br/acapa/politica/pela-primeira-vez-um-gay-assumido-disputara-o-governo-de-goias/2/14/31049
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