Vítima e o suspeito
tinham um relacionamento havia dois anos e meio. O crime, de acordo com
investigações, pode ter sido motivado por ciúmes.
Ricardo Pio Rodrigues e o suspeito tinham um relacionamento havia dois
anos e meio. O crime, de acordo com investigações, pode ter sido
motivado
por ciúmes.
A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu nesta terça-feira (2/1)
Frederico Bruno Floriano da Silva, de 42 anos, suspeito de assassinar
com um tiro no peito Ricardo Pio Rodrigues, 42, despachante operacional
técnico da Latam lotado no Aeroporto JK. O crime ocorreu no fim de
dezembro do ano passado, no Parque da Cidade.
Segundo o delegado-adjunto da 1ª Delegacia de Polícia, João Ataliba
Neto, a vítima e o suspeito – também funcionário da Latam – tinham um
relacionamento havia dois anos e meio. O crime, de acordo com as
investigações, pode ter sido motivado por ciúmes.
O Tribunal do Júri de Brasília decretou a prisão temporária, por 30
dias, do suspeito, que foi detido no Condomínio RK, em Sobradinho, no
início da tarde de hoje (13h). Ele foi indiciado por homicídio
qualificado por motivo fútil e deverá ficar na carceragem do
Departamento de Polícia Especializada (DPE).
Ciúmes e traição
De acordo com a Polícia, o casal tinha o hábito de ir ao Parque da
Cidade para manter relações sexuais com outras pessoas. As investigações
apontaram, no entanto, que Frederico ia ao local sozinho,
ocasionalmente. Segundo Ataliba Neto, a suspeita é que Ricardo tenha
descoberto as traições e se dirigido ao parque para revidar. Ao saber
dos planos de Ricardo, Frederico teria matado o companheiro.
Durante as investigações, os policiais chegaram a ouvir Frederico,
que teria omitido informações sobre o caso e entrado em contradição. Com
o fim da tomada de depoimento e após descobrir novos fatos, a Polícia
Civil decidiu pedir a prisão temporária do homem.
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Nesta terça-feira (2/1), os policiais realizaram uma busca no local
da prisão e nenhuma arma foi encontrada. Os pais do suspeito não sabiam
que o filho é homossexual. Frederico, que nega ter cometido o crime, não
tem nenhuma passagem anterior pela Polícia.
A PCDF descarta a suspeita de latrocínio já que o celular e o automóvel da vítima não foram levados do local do crime.
Disponível em: http://www.gay1.lgbt/2018/01/df-policia-civil-prende-suspeito-de.html
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