Suspeito de tentar asfixiar com um lençol e atear fogo em uma travesti,
Fábio Barreto da Silva, de 23 anos, foi preso nesta segunda-feira pela
Polícia Civil. O criminoso já era procurado pela Justiça por tráfico de
drogas e roubo. Detalhes das investigações serão apresentados nesta
terça-feira pela delegada Carla Tavares, titular da 73ª DP (Neves),
informou a polícia.
Alef Pereira ou Jéssica Dime, como a vítima se apresentava antes de sofrer o ataque, teve cerca de 50% de seu corpo queimado e permanece internada no Hospital estadual Alberto Torres, em São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio. O crime, tratado como transfobia, ocorreu no mesmo município em 28 de julho passado e chocou a comunidade.
Na madrugada daquele dia, os envolvidos se encontraram para um programa em um hotel na região de Alcântara, em São Gonçalo. De acordo com os relatos à polícia, o suspeito deixou o local por um tempo para comprar bebidas, retornando em seguida. Horas depois, após tentar asfixiar a travesti e deixá-la desacordada, ele ateou fogo no quarto e no tecido com o qual a envolveu - usando uma bebida alcóolica que havia comprado - e trancou a porta com a vítima dentro do cômodo.
O nome do homem identificado como agressor foi divulgado na última sexta-feira pela Polícia Civil. Ao falar sobre o ataque sofrido, a vítima afirmou que a travesti Jéssica - forma como ele se apresentava para ganhar dinheiro, explicou - morreu simbolicamente naquele quarto.
Alef Pereira ou Jéssica Dime, como a vítima se apresentava antes de sofrer o ataque, teve cerca de 50% de seu corpo queimado e permanece internada no Hospital estadual Alberto Torres, em São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio. O crime, tratado como transfobia, ocorreu no mesmo município em 28 de julho passado e chocou a comunidade.
Na madrugada daquele dia, os envolvidos se encontraram para um programa em um hotel na região de Alcântara, em São Gonçalo. De acordo com os relatos à polícia, o suspeito deixou o local por um tempo para comprar bebidas, retornando em seguida. Horas depois, após tentar asfixiar a travesti e deixá-la desacordada, ele ateou fogo no quarto e no tecido com o qual a envolveu - usando uma bebida alcóolica que havia comprado - e trancou a porta com a vítima dentro do cômodo.
O nome do homem identificado como agressor foi divulgado na última sexta-feira pela Polícia Civil. Ao falar sobre o ataque sofrido, a vítima afirmou que a travesti Jéssica - forma como ele se apresentava para ganhar dinheiro, explicou - morreu simbolicamente naquele quarto.
JÉSSICA DIMY / 23 ANOS / 74ª DP / QUEIMADA VIVA / RJ, SÃO GONÇALO
Morreu após pouco mais de quatro meses
internada em hospital do Rio, Jéssica Dimy, de 23 anos, que foi
espancada, estrangulada e teve seu corpo incendiado em um ataque em
julho deste ano. Jéssica, sofreu uma parada cardíaca. O ataque aconteceu
em um hotel de Alcântara, em São Gonçalo, no Rio, no dia 28 de julho, e
o crime foi registrado como transfobia. No entanto, a delegada Carla
Tavares, titular da 73ª DP (Neves) e responsável pelas investigações do
caso, informou que, agora, Fábio respondera por homicídio doloso.
Crime de ódio
Vítima foi enrolada em lençol e asfixiada
O assassino após tentar asfixiá-la e
deixá-la desacordada, ateou fogo no quarto e no lençol no qual a
envolveu – usando uma bebida alcóolica que havia comprado – e trancou a
porta com a vítima dentro do cômodo. — Havia sinais de tentativa de
esganadura, e o corpo estava parcialmente queimado, destacou a delegada
Carla Tavares, titular da 74ª DP (Alcântara).
Irmã da vítima, Joyce Pereira contou que a
família soube do ataque por colegas de Jéssica. Naquele momento, porém,
não imaginavam a dimensão dos ferimentos. A jovem nunca havia relatado
qualquer ameaça à família. Na visita do hospital, porém, a mãe dela
precisou ser amparada pelo pelo choque na hora de ver a Jéssica com
aquele monte de aparelho, sedada, com a cara inchada, toda enfaixada do
pescoço para baixo… Jéssica estava vestida quando teve o corpo
incendiado. no quarto, o criminoso fugiu e trancou a porta, na qual a
vítima estava.
A mãe de Jessica precisou ser medicada ao
saber do crime. A irmã estava tão abalada que nem conseguiu prestar
atenção às informações sobre o estado de saúde da irmã. – Está isolada
no CTI, queimou muito, só não pegou no rosto, relatou a irmã.
O coletivo Grupo Liberdade/Santa Diversidade acompanhou as investigações e prestou suporte à família.
Disponível em: https://extra.globo.com/casos-de-policia/homem-suspeito-de-tentar-asfixiar-atear-fogo-em-travesti-em-sao-goncalo-preso-21705333.html + https://homofobiamata.wordpress.com/page/2/
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