quarta-feira, 22 de novembro de 2017

PESQUISA DIVULGA NOVOS DADOS DE VIOLÊNCIA CONTRA TRANSGÊNEROS NO MUNDO E O BRASIL LIDERA RANKING

Resultado de imagem para violência contra transgêneros 

A organização internacional de defesa de pessoas transgênero, a Transgender Europe (TGEU), divulgou novos dados sobre os assassinatos contra a população trans. A atualização parte da pesquisa Trans Murder Monitoring (TMM) e começou em virtude do Internacional Trans Day Remembrance (TdoR), realizado em 20 de novembro de 2017.
 
Os novos números provam que entre 1º de outubro de 2016 a 30 de setembro de 2017, em pouco menos de um ano, foram 325 casos, o que representa um aumento correspondente a 30 casos se comparado ao ano passado. A maioria dos crimes aconteceu no Brasil, com 171 mortes; seguido do México, com 56 mortes e Estados Unidos, com 25. Fazendo um balanço mundial, foram 2.609 casos de assassinatos de pessoas trans em mais de 70 países, desde 1 de janeiro de 2008 até 30 de setembro de 2017. 
 
Os casos de violência contra pessoas trans demonstram o ódio de quem as pratica. São situações que vão desde a ridicularização até as agressões que são, na maioria das vezes, muito intensas. Os casos demonstram que as formas de morte são dotadas de muito sofrimento e violência, como vários tiros ou facadas. Os dados oficiais são muitas vezes relatados por organizações que se esforrçam para esse fim, uma vez que, em vários países as autoridades não reconhem a violência motivada por gênero e sexualidade. 
 
As raízes do problema são, há muito tempo, as mesmas. Os altos índices de opressão se alimentam de discriminações históricas vinculadas à outras categorias como racismo, sexismo, homofobia, machismo e xenofobia.  Ainda de acordo com as estatísticas da Trans Murder Monitoring (TMM), em 62 % dos casos de assassinato, as vítimas eram profissionais do sexo.  Nesse segmento profissional, foram 44 mulheres trans assassinadas na Turquia. Em Portugal e Espanha, países que abrigam imigrantes, 69% das vítimas de morte por transfobia eram imigrantes da América Central e do Sul.  Nos Estados Unidos,  86% das vítimas são negras, o que reforça a tese do racismo.
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Disponível em:  https://www.google.com.br/search?biw=1366&bih=656&tbm=isch&sa=1&ei=AhIWWor-A8mOwwTavYSYDA&q=viol%C3%AAncia+contra+transg%C3%AAneros&oq=viol%C3%AAncia+contra+transg%C3%AAneros&gs_l=psy-ab.3..0i24k1.21756.54701.0.58013.494.61.0.0.0.0.198.1542.0j9.9.0....0...1c.1.64.psy-ab..493.1.197....0.Fa_9XKJskx4#imgrc=sZ1CwwSSHVDrnM:

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