As vezes penso que o Evangelho foi deturpado, por isso não encontra o
necessário encanto nos corações e nas mentes dos cristãos.
Desvirtuou-se sua louçania, sua ingenuidade, sua singeleza, sua
contravenção, sua força... É preciso e urgente redescobri-lo,
reencontrá-lo como que saindo de um lugar soturno e acanhado e penetrar
em um jardim ensolarado e florido: “tudo está consumado, minha vida
chega ao seu termo, alcançou sua perfeição”, para admirá-lo, foi
exatamente o que nos transmitiu São João, e mais nada.
Ao ler o Evangelho observo o que alguns chamam de “teologia”, mas que penso não ser nada mais do que a imaginação e como é esta a essência de toda a vida espiritual e material e que para Jesus Cristo a imaginação foi simplesmente uma forma de amor, que para Ele o amor era soberano, na mais perfeita significação da palavra, basta ter a mente aberta e sintonizada com Cristo...
Certa vez eu tomava café da manhã em uma casa, cujo pai da família ia todas as manhãs à padaria comprar pão e este pão me era oferecido. Após a refeição recolhia todas as migalhas que caíam no prato ou na mesa, comia todas as que conseguia pegar. Não o fazia por fome, mas sim para evitar que se desperdiçasse. O gesto paterno de ir à padaria é um gesto de amor. Recolhia todas as migalhas por que assim devemos agir com o amor. Não podemos desperdiçá-lo.
Jesus Cristo fascinava as pessoas. Ele possuía o dom, não só de dizer coisas belas, mas de as fazer e de fazer com que as pessoas as fizessem e dissessem. São Marcos nos conta a história de uma mulher grega, que Jesus, para experimentar a fé, disse-lhe que não poderia dar-lhe o pão dos filhos de Israel, ela respondeu-lhe: “Os cãezinhos que estão debaixo da mesa alimentam-se com as migalhas que as crianças deixam cair”.
As pessoas verdadeiramente livres vivem para o amor e a admiração. De amor e de admiração nós deveríamos viver. E quando nos demonstrassem amor, deveríamos ter a liberdade de reconhecermo-nos indignos dele. Ninguém é digno de ser amado. O fato de Deus amar os homens e as mulheres prova-nos que, na ordem divina das coisas ideais, será dedicado amor à quem é eternamente indigno dele. E, se estas palavras parecem demasiado amargas, digamos então, em vez delas, que todos são dignos do amor, menos os que acreditam serem-no.
O amor é um sacramento que deveríamos recebê-lo de joelhos com estas palavras: “Domine, non sum dignus” nos lábios e no coração.
Jesus foi o primeiro a exortar os homens e as mulheres a levar uma vida igual à das flores e acentuou esta expressão. Disse que está nas crianças o modelo que devemos procurar imitar, deu-as como exemplo aos homens e às mulheres. Ser exemplo para as mulheres e aos homens sempre me pareceu o fim principal das crianças, se é que o perfeito pode ter um fim.
Jesus Cristo compreendeu que os homens e as mulheres não devem preocupar-se sobrepor-se com seus interesses materiais quotidianos; que o desprendimento e o desapego das coisas materiais é muito importante, não nos devendo preocupar com o que não seja essencial, se os pássaros não o fazem, por que nós deveríamos nos preocupar?: “Acaso consiste a vida só no alimento? E o corpo são só roupas?” Pergunta Jesus...
A moral de Jesus Cristo é só o amor; exatamente o que a moral deve ser. Mesmo que só tivesse dito “ser-lhe-ão perdoados os muitos pecados pelo muito que amou”, valeria morrer só por estas palavras.
Sua justiça é verdadeiramente o que a justiça deve ser: os que na vinha apenas trabalharam uma hora, no frescor da tarde, receberão o mesmo salário dos que se extenuaram a trabalhar o dia todo, sob o sol causticante. E por que não? Provavelmente nem um nem outros mereciam coisa alguma... Jesus Cristo não conhecia leis, mas sim exceções, como se cada pessoa e cada coisa não tivesse no mundo nada que lhes assemelhasse. Quando lhe levaram uma mulher que fora surpreendida perpetrando o crime de adultério e indicaram-lhe, a perguntar-lhe o que fariam?, pôs-se a escrever com o dedo na areia, como se não ouvisse o que diziam e, como insistissem, ergueu o rosto e respondeu singelamente: “Aquele dentre vós que se sentir limpo dessa culpa atire a primeira pedra”. Só por essas palavras vale a pena viver.
Jesus Cristo amava os simples, pois sabia que no seu coração há sempre espaço para algo maior, mas não podia tolerar os tolos, aos empavoados pela academia, ou seja, estas pessoas que têm idéias prontas para tudo, mas sem admirar nenhuma Ele as descreve como os que têm a chave da sabedoria e não sabem utilizar-se dela, nem permitem que os outros a utilizem, apesar desta chave servir, talvez, para abrir a porta do Reino de Deus.
Lutou principalmente contra os fariseus. É uma luta que todos os filhos da luz se vêem constrangidos á continuar. O farisaísmo era o característico da época e do povo em cujo meio Ele vivia. Pela sua inteligência inacessível ás idéias, sua apagada e hipócrita respeitabilidade, sua tediosa (e também hipócrita) ortodoxia, sua veneração pelos sucessos vulgares e exclusiva preocupação com as coisas vulgares da vida material e sua visível suficiência, os fariseus do tempo de Jesus eram exatamente iguais aos fariseus de nossos dias.
Jesus Cristo chamou-os de “sepulcros caiados” da respeitabilidade e eternizou esta expressão. O êxito mundano era para Ele absolutamente desnecessário, carecendo de total significação e, a riqueza, um fardo opressor.
Não quis ouvir falar em sacrificar-se a vida por algum sistema de filosofia, de moral, de política ou de religião. Explicou que as formas e as cerimônias foram feitas para o homem e não o homem para elas.
O descanso do sétimo dia nenhuma importância tinha a seus olhos e fustigou com incansável desprezo a filantropia, a caridade pública, disse que é mero dissaborido formalismo atitude a de quem têm estreita a mentalidade e que não se solidarizam e não se comprometem com a libertação e a inclusão.
A ortodoxia para Jesus Cristo era uma tirania entrevadora e Ele repudiou-a, demonstrando que unicamente tem valor o espírito. Provou-lhes que, embora lessem perseverantemente a Lei e os Profetas, não tinham em verdade a menor idéia do que significavam seus ditames. E, ainda mais, aos que vomitavam suas imutáveis idéias rotineiras, seus deveres de antemão definidos, apregoou que o mais importante é viver o momento presente com fé, pois “o mal é o que sai da boca do homem”.
Ao vê-lo, Maria de Betânia quebra o precioso frasco de alabastro, conseguido sabe lá como, na verdade o sabemos... e derrama sobre os seus cansados e empoeirados pés, o perfumoso ungüento; e basta só este momento para sentir-se para sempre no Céu, junto de Ruth, de Débora e de Raquel, entre festões de rosas brancas como neve.
A única coisa que Jesus Cristo nos diz é que cada momento deve conter sua beleza, que a alma deve estar sempre preparada para a chegada do Esposo e disposta a ouvir a voz do Amado e que o farisaísmo é simplesmente aquela parte da natureza humana que não pode ser iluminada pela fé e pelo amor, o fariseu não ama porque não admira e não admira porque não ama.
Para Jesus Cristo, a admiração é a luz do mundo. A admiração de Deus criou o mundo, entretanto ele, o mundo, não pôde compreende-lO (Jo 1). É que a admiração não é mais que uma manifestação do amor e, o que distingue entre si as criaturas, são o amor e a capacidade de amar.
Mas o que Jesus Cristo gostava mesmo é dos pecadores. O mundo sempre amara os santos, vendo neles o primeiro estagio, ou o ultimo, imediatamente atingível para a perfeição de Deus. Jesus Cristo, guiado por seu instinto Divino, parece, desde o inicio, haver amado aos pecadores, neles vendo o primeiro estagio possível para a perfeição. Nos pecadores Ele sempre via a possibilidade do encontro com Deus. Compreendia o pecado e a dor como ainda não foram compreendidos, como uma coisa boa e santa por si mesma, como estágios sucessivos da perfeição, da possibilidade de se começar a buscar a Deus e Seu amor. Eu sei que esta idéia é perigosa, mas eu não corro riscos quando sei que “Deus é amor”. É claro que é preciso que o pecador se arrependa. Mas por quê? Pela simples razão de que de outra forma não se encontra em condições de compreender o que fez. O momento do arrependimento é o da iniciação. O ato de arrependimento é o meio de podermos transformar o nosso passado.
Os gregos tinham esta sentença: “Os deuses não podem mudar o passado”. Jesus Cristo demonstrou achar-se isto ao alcance não dos deuses, mas dos mais vulgares pecadores; ser a única coisa a eles acessível: um recomeço. Os pecados do filho pródigo foram transformados, no mesmo instante em que dobrou os joelhos e chorou, nos momentos mais sagrados e sublimes de sua vida, pois foram eles que possibilitaram o encontro com o Pai. Se é para experimentar e conhecer a Misericórdia de Deus, bendito pecado!
São Francisco era pecador como todos os homens, mas Deus deu-lhe uma alma de poeta e um corpo de mendigo, por isso não lhe foi muito árdua a senda da perfeição. Ele soube compreender a Cristo e chegou, por isso, a assemelhar-se a Ele. Sabemos que a vida de São Francisco foi a verdadeira Imitação de Cristo: a vida do santo seráfico é uma poesia de amor ao Criador e à criatura.
É que, no mundo, o encanto que emana do Cristo está em assemelhar-se a Ele, a compreende-lO e imitá-lO.
Não temos tanto que aprender de Cristo, mas sim mais nos encontrarmos em Sua presença, pois só assim chegaremos a ser alguma coisa. E a isto todos estamos predestinados e, pelo menos uma vez na vida, cada homem e cada mulher acompanha a Cristo até Emaús. Para ceiar com Ele, basta dizermos: “fica conosco, Senhor, é tarde e a noite vem”.
Ao ler o Evangelho observo o que alguns chamam de “teologia”, mas que penso não ser nada mais do que a imaginação e como é esta a essência de toda a vida espiritual e material e que para Jesus Cristo a imaginação foi simplesmente uma forma de amor, que para Ele o amor era soberano, na mais perfeita significação da palavra, basta ter a mente aberta e sintonizada com Cristo...
Certa vez eu tomava café da manhã em uma casa, cujo pai da família ia todas as manhãs à padaria comprar pão e este pão me era oferecido. Após a refeição recolhia todas as migalhas que caíam no prato ou na mesa, comia todas as que conseguia pegar. Não o fazia por fome, mas sim para evitar que se desperdiçasse. O gesto paterno de ir à padaria é um gesto de amor. Recolhia todas as migalhas por que assim devemos agir com o amor. Não podemos desperdiçá-lo.
Jesus Cristo fascinava as pessoas. Ele possuía o dom, não só de dizer coisas belas, mas de as fazer e de fazer com que as pessoas as fizessem e dissessem. São Marcos nos conta a história de uma mulher grega, que Jesus, para experimentar a fé, disse-lhe que não poderia dar-lhe o pão dos filhos de Israel, ela respondeu-lhe: “Os cãezinhos que estão debaixo da mesa alimentam-se com as migalhas que as crianças deixam cair”.
As pessoas verdadeiramente livres vivem para o amor e a admiração. De amor e de admiração nós deveríamos viver. E quando nos demonstrassem amor, deveríamos ter a liberdade de reconhecermo-nos indignos dele. Ninguém é digno de ser amado. O fato de Deus amar os homens e as mulheres prova-nos que, na ordem divina das coisas ideais, será dedicado amor à quem é eternamente indigno dele. E, se estas palavras parecem demasiado amargas, digamos então, em vez delas, que todos são dignos do amor, menos os que acreditam serem-no.
O amor é um sacramento que deveríamos recebê-lo de joelhos com estas palavras: “Domine, non sum dignus” nos lábios e no coração.
Jesus foi o primeiro a exortar os homens e as mulheres a levar uma vida igual à das flores e acentuou esta expressão. Disse que está nas crianças o modelo que devemos procurar imitar, deu-as como exemplo aos homens e às mulheres. Ser exemplo para as mulheres e aos homens sempre me pareceu o fim principal das crianças, se é que o perfeito pode ter um fim.
Jesus Cristo compreendeu que os homens e as mulheres não devem preocupar-se sobrepor-se com seus interesses materiais quotidianos; que o desprendimento e o desapego das coisas materiais é muito importante, não nos devendo preocupar com o que não seja essencial, se os pássaros não o fazem, por que nós deveríamos nos preocupar?: “Acaso consiste a vida só no alimento? E o corpo são só roupas?” Pergunta Jesus...
A moral de Jesus Cristo é só o amor; exatamente o que a moral deve ser. Mesmo que só tivesse dito “ser-lhe-ão perdoados os muitos pecados pelo muito que amou”, valeria morrer só por estas palavras.
Sua justiça é verdadeiramente o que a justiça deve ser: os que na vinha apenas trabalharam uma hora, no frescor da tarde, receberão o mesmo salário dos que se extenuaram a trabalhar o dia todo, sob o sol causticante. E por que não? Provavelmente nem um nem outros mereciam coisa alguma... Jesus Cristo não conhecia leis, mas sim exceções, como se cada pessoa e cada coisa não tivesse no mundo nada que lhes assemelhasse. Quando lhe levaram uma mulher que fora surpreendida perpetrando o crime de adultério e indicaram-lhe, a perguntar-lhe o que fariam?, pôs-se a escrever com o dedo na areia, como se não ouvisse o que diziam e, como insistissem, ergueu o rosto e respondeu singelamente: “Aquele dentre vós que se sentir limpo dessa culpa atire a primeira pedra”. Só por essas palavras vale a pena viver.
Jesus Cristo amava os simples, pois sabia que no seu coração há sempre espaço para algo maior, mas não podia tolerar os tolos, aos empavoados pela academia, ou seja, estas pessoas que têm idéias prontas para tudo, mas sem admirar nenhuma Ele as descreve como os que têm a chave da sabedoria e não sabem utilizar-se dela, nem permitem que os outros a utilizem, apesar desta chave servir, talvez, para abrir a porta do Reino de Deus.
Lutou principalmente contra os fariseus. É uma luta que todos os filhos da luz se vêem constrangidos á continuar. O farisaísmo era o característico da época e do povo em cujo meio Ele vivia. Pela sua inteligência inacessível ás idéias, sua apagada e hipócrita respeitabilidade, sua tediosa (e também hipócrita) ortodoxia, sua veneração pelos sucessos vulgares e exclusiva preocupação com as coisas vulgares da vida material e sua visível suficiência, os fariseus do tempo de Jesus eram exatamente iguais aos fariseus de nossos dias.
Jesus Cristo chamou-os de “sepulcros caiados” da respeitabilidade e eternizou esta expressão. O êxito mundano era para Ele absolutamente desnecessário, carecendo de total significação e, a riqueza, um fardo opressor.
Não quis ouvir falar em sacrificar-se a vida por algum sistema de filosofia, de moral, de política ou de religião. Explicou que as formas e as cerimônias foram feitas para o homem e não o homem para elas.
O descanso do sétimo dia nenhuma importância tinha a seus olhos e fustigou com incansável desprezo a filantropia, a caridade pública, disse que é mero dissaborido formalismo atitude a de quem têm estreita a mentalidade e que não se solidarizam e não se comprometem com a libertação e a inclusão.
A ortodoxia para Jesus Cristo era uma tirania entrevadora e Ele repudiou-a, demonstrando que unicamente tem valor o espírito. Provou-lhes que, embora lessem perseverantemente a Lei e os Profetas, não tinham em verdade a menor idéia do que significavam seus ditames. E, ainda mais, aos que vomitavam suas imutáveis idéias rotineiras, seus deveres de antemão definidos, apregoou que o mais importante é viver o momento presente com fé, pois “o mal é o que sai da boca do homem”.
Ao vê-lo, Maria de Betânia quebra o precioso frasco de alabastro, conseguido sabe lá como, na verdade o sabemos... e derrama sobre os seus cansados e empoeirados pés, o perfumoso ungüento; e basta só este momento para sentir-se para sempre no Céu, junto de Ruth, de Débora e de Raquel, entre festões de rosas brancas como neve.
A única coisa que Jesus Cristo nos diz é que cada momento deve conter sua beleza, que a alma deve estar sempre preparada para a chegada do Esposo e disposta a ouvir a voz do Amado e que o farisaísmo é simplesmente aquela parte da natureza humana que não pode ser iluminada pela fé e pelo amor, o fariseu não ama porque não admira e não admira porque não ama.
Para Jesus Cristo, a admiração é a luz do mundo. A admiração de Deus criou o mundo, entretanto ele, o mundo, não pôde compreende-lO (Jo 1). É que a admiração não é mais que uma manifestação do amor e, o que distingue entre si as criaturas, são o amor e a capacidade de amar.
Mas o que Jesus Cristo gostava mesmo é dos pecadores. O mundo sempre amara os santos, vendo neles o primeiro estagio, ou o ultimo, imediatamente atingível para a perfeição de Deus. Jesus Cristo, guiado por seu instinto Divino, parece, desde o inicio, haver amado aos pecadores, neles vendo o primeiro estagio possível para a perfeição. Nos pecadores Ele sempre via a possibilidade do encontro com Deus. Compreendia o pecado e a dor como ainda não foram compreendidos, como uma coisa boa e santa por si mesma, como estágios sucessivos da perfeição, da possibilidade de se começar a buscar a Deus e Seu amor. Eu sei que esta idéia é perigosa, mas eu não corro riscos quando sei que “Deus é amor”. É claro que é preciso que o pecador se arrependa. Mas por quê? Pela simples razão de que de outra forma não se encontra em condições de compreender o que fez. O momento do arrependimento é o da iniciação. O ato de arrependimento é o meio de podermos transformar o nosso passado.
Os gregos tinham esta sentença: “Os deuses não podem mudar o passado”. Jesus Cristo demonstrou achar-se isto ao alcance não dos deuses, mas dos mais vulgares pecadores; ser a única coisa a eles acessível: um recomeço. Os pecados do filho pródigo foram transformados, no mesmo instante em que dobrou os joelhos e chorou, nos momentos mais sagrados e sublimes de sua vida, pois foram eles que possibilitaram o encontro com o Pai. Se é para experimentar e conhecer a Misericórdia de Deus, bendito pecado!
São Francisco era pecador como todos os homens, mas Deus deu-lhe uma alma de poeta e um corpo de mendigo, por isso não lhe foi muito árdua a senda da perfeição. Ele soube compreender a Cristo e chegou, por isso, a assemelhar-se a Ele. Sabemos que a vida de São Francisco foi a verdadeira Imitação de Cristo: a vida do santo seráfico é uma poesia de amor ao Criador e à criatura.
É que, no mundo, o encanto que emana do Cristo está em assemelhar-se a Ele, a compreende-lO e imitá-lO.
Não temos tanto que aprender de Cristo, mas sim mais nos encontrarmos em Sua presença, pois só assim chegaremos a ser alguma coisa. E a isto todos estamos predestinados e, pelo menos uma vez na vida, cada homem e cada mulher acompanha a Cristo até Emaús. Para ceiar com Ele, basta dizermos: “fica conosco, Senhor, é tarde e a noite vem”.
+ Antonio, abade
Mosteiro Domus Mariae
Mosteiro Domus Mariae
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