Candidato do PSOL diz que livro revela discurso de ódio e preconceito.
RIO — Faltando duas semanas para as eleições, o candidato
Marcelo Freixo do PSOL chamou o adversário Marcelo Crivella para a
guerra. Em comíncio na Praça da Fé, onde há uma igreja católica e uma
Assembleia de Deus, em Bangu, no fim da tarde deste domingo, Freixo
acusou Crivella de estimular a violência contra gays,
responsabilizando-o por homicídios que venham a acontecer, por causa das
ideias que escreveu sobre homossexualidade no livro "Evangelizando a
África".
— Nós não vamos deixar que, em pleno século XXI, alguém que
representa a sua religiosidade, governe a cidade para todo mundo o Rio é
a cidade de divergência, da referência, da diversidade. Não pode ser a
cidade da perseguição. Ele consegue enganar com a fala mansa. Se alguém
tinha dúvidas de quem ele é, leia o que ele escreveu. O ódio não pode
vencer o amor. Como pode odiar os gays pois isso estimula a violência e o
homicídio. A cada fala de ódio contra os gays, ele se responsabiliza
pelo homicídio de um gay que acontece na cidade de Rio. Não pode alguém
que fala mal dos católicos e das religiões de matrizes africanas ganhar
uma eleição.
Vestido com a camisa do Bangu, ele conclamou as pessoas a
procurar vizinhos e usar as redes sociais para mostrar a realidade de
cada candidato.
— Crivella vai ter que entregar cargos para Garotinho, PMDB e
outros. Nós não! Temos duas semanas para mudar a cidade do Rio de
Janeiro. Temos um compromisso com o povo.No próximo debate que ele for,
já que ele está fugindo, perguntas vão ser feitas. Guerra é guerra —
disse o candidato.
Em seguida, o público gritou que Crivella era covarde por não comparecer aos debates.
Foi durante corpo a corpo em Manguinhos, na manhã deste
domingo, que o candidato do PSOL aumentou o tom de ataques ao
adversário, referindo-se à reportagem publicada hoje no GLOBO sobre o
livro do senador, que traz pesadas críticas a religiões e a
homossexualidade. Ele chamou o concorrente de mentiroso, ao não admitir
que o que escreveu na obra representa seu pensamento nos dias de hoje.
Segundo Freixo, o oponente é uma ameaça a todos e garantiu: "a máscara
de Crivella está caindo".
— O Crivella revela em seu livro quem é o verdadeiro
candidato à prefeitura do Rio. Mostra todo o seu preconceito. Nós
queremos uma cidade com mais tolerância, menos preconceito e que tenha
espaço para todos os grupos e religiões — disse Freixo, que pretende
abordar o assunto durante um comício em Bangu, no fim da tarde deste
domingo.
Ele afirma que o exemplar evidencia seu discurso de ódio e intolerância.
— Quando Crivella escreveu o livro tinha 42 anos e sabia exatamente o que estava fazendo. Ele estava se preparando para o cenário. Aquilo ali é ele. Ele é ódio, é produção do medo, é preconceito. Ele não gosta de nada que seja diferente dele. A máscara dele está caindo. Uma pessoa com essas características jamais pode pensar em ser prefeito no Rio de Janeiro. Tenho certeza absoluta que a população, sabendo quem é o Crivella de verdade, sabendo que ele mente, que ele é aquilo que ele escreveu quando tinha 42 anos não vai votar nele — disse Freixo.
Ele afirma que o exemplar evidencia seu discurso de ódio e intolerância.
— Quando Crivella escreveu o livro tinha 42 anos e sabia exatamente o que estava fazendo. Ele estava se preparando para o cenário. Aquilo ali é ele. Ele é ódio, é produção do medo, é preconceito. Ele não gosta de nada que seja diferente dele. A máscara dele está caindo. Uma pessoa com essas características jamais pode pensar em ser prefeito no Rio de Janeiro. Tenho certeza absoluta que a população, sabendo quem é o Crivella de verdade, sabendo que ele mente, que ele é aquilo que ele escreveu quando tinha 42 anos não vai votar nele — disse Freixo.
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