terça-feira, 5 de julho de 2016

SOBRAL VISTA POR DENTRO

Nos querem fazer acreditar em muitas coisas. Nos vendem uma imagem de prêmios comprados, onde "quase tudo se veste  de perfeição" . . . Ah, Sobral! O sangue de teus jovens tão meninos, de tuas meninas tão jovens, de pela negra,  escorre pelas ruas da periferia. A lama fétida dos esgotos a céu aberto, se entranha nas narinas já "quase acostumadas, dos teus filhos e filhas tratados como bastardos . . .  Ah, Sobral! Envolta em mentiras que se travestem de verdades, prisioneira do cego e nojento "tradicionalismo" burguês, dos que comem ovo e arrotam caviar. Sobral de ruas taciturnas, de rotineira violência, dona de um parlamento que cheira a peixe podre . . . Que perdeu o sentido da honra de poder representar um povo guerreiro que luta e luta . . . de governantes-marionetes sem identidade . . . Tua alma se perdeu, foi roubada! Tu que tanto te orgulhavas de seres a portadora de um cristianismo, hoje estéril. Sobral, que mostra a capa e esconde a cara! 






























Francisco Edmilson Moreira Mesquita

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