''Parabéns pela criatividade'', escreveu a modelo transexual em um postagem no Instagram.
A própria modelo desmentiu as informações.
Uma notícia publicada na terça-feira (23), pelo colunista Leo Dias, ganhou repercussão nas redes sociais. Segundo a postagem, a modelo brasileira Lea T estaria vivendo momentos complicados, tendo se arrependido de ter passado por uma cirurgia de readequação sexual. A informação, no entanto, foi desmentida pela própria em uma postagem no Instagram, nesta quarta-feira (24).
Na rede social, Lea publicou uma imagem da matéria com a legenda "Parabéns pela criatividade, @euleodias", acompanhada ainda das hashtags #mentiroso e #passada. Segundo o texto publicado por Leo Dias, a modelo estaria vivendo em depressão, reclusa na fazenda da família em Minas Gerais. Ela teria parado de se relacionar com homens e estaria ainda arrependida da cirurgia.
Nos comentários, milhares de fãs mostraram seu apoio e enviaram mensagens de carinho à Lea. "Não se importe @leacerezo infelizmente pessoas como este cara precisam inventar e aparecer para achar que é alguém. Claro que isso incomoda, mas você é maior que isso, linda e cheia de luz", escreveu um seguidor. "Força Lea T você é linda dará tudo certo na sua vida, Deus abençoe", publicou outro.
Processo transexualizador
O processo transexualizador, readequação sexual ou cirurgia de mudança de sexo pode ser definido como um conjunto de estratégias assistenciais para transexuais que pretendem realizar modificações corporais do sexo, em função de um sentimento de desacordo entre seu sexo biológico e seu gênero.
Lea T fez a cirurgia em março de 2012 na Tailândia e não se sabe se a modelo passou por todo o processe até chegar na cirurgia de readequação sexual: antes das cirurgias, pelo menos dois anos ter realizada uma avaliação e acompanhamento ambulatorial com equipe multiprofissional, com assistência integral no processo transexualizador, laudo psicológico/psiquiátrico favorável e diagnóstico de transexualidade.
Histórico no Brasil
No Brasil, o Ministério da Saúde oferece atenção às pessoas nesse processo por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) desde agosto de 2008.
Antes das cirurgias, é realizada uma avaliação e acompanhamento ambulatorial com equipe multiprofissional, com assistência integral no processo transexualizador.
Até 1997, cirurgias de mudança de sexo eram proibidas no Brasil. Pessoas que desejassem passar pela mesma eram obrigadas a recorrer a clínicas clandestinas ou, mais freqüentemente, a médicos no exterior.
Em 2008, o governo brasileiro decide finalmente oficializar as cirurgias de redesignação sexual, implantando o "Processo Transexualizador" por meio do Sistema Único de Saúde.
Até 2014, foram realizados 6.724 procedimentos ambulatoriais e 243 procedimentos cirúrgicos em quatro serviços habilitados no processo transexualizador no SUS.
Disponível em: http://www.gay1.ws/2016/02/lea-t-desmente-noticia-de-que-se.html
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