Até me surpreendi, confesso, ao escrever sobre o fim de Dilma. Aparentemente, deveria ser algo que causasse curiosidade, despertasse a leitura e o engajamento, que são as interações com relação ao texto.
Nada disso aconteceu. O fim de Dilma é algo tão corriqueiro que já não chama a atenção. Podemos não saber o que ocorrerá, mas já não acreditamos que a atual presidentE complete seu mandato.
Aqui na petelândia, as “brincadeiras” de governar e se apropriar de dinheiro (público ou empresarial), poder, influência e mendicância de propinas estão prestes a findar. Barbosão apontou o caminho, e o juiz Moro incorporou a meta.
Aqui e agora
Ou seja, não adianta a comandante em chefe espernear e sapatear que nem criança dizendo “eu não vou cair”. Nada disso irá mudar a ação que já está em curso, Dilma sofrerá processo de impeachment.
No filme que empresta o nome ao título deste texto, um novo diretor da CIA fica entre o poder de cartéis, parte patrocinado pelo governo, e acaba sendo retaliado, com direito a ameaças e tentativas de morte (mera semelhanças com a realidade que nos cerca).
Por aqui, na vida real, o Ministro da Justiça irá depor na CPI da Petrobrás e dar explicação pra petezada sobre ações da Polícia Federal. Mas, hein???? Como assim? Uma agremiação querendo tutelar uma entidade que tem o dever de zelar pela justiça?
Olhando pro lado certo
No fundo dessa questão, está a defesa daquele que realmente solicitou (e teve negado) pedido de habeas corpus: José Dirceu. Mais uma vez enrolado com denúncias de corrupção e “consultorias”.
Pirotecnias e desvios de foco a parte, na terça-feira (14), Ricardo Pessoa, outro possível integrante de cartéis, irá depor no Tribunal Superior Eleitoral -TSE. Se abrir a boca, selará o fim desse governo.
Ou seja, ficará calado, exercendo justamente aquilo que a verborrágica presidente criticou: a delação premiada, que o assegura o direito de permanecer em silêncio. Todos na petelândia respirarão um sonoro ufa!
Por enquanto, porque as contas de Dona Dilma podem ser reprovadas em breve, o que deixará Eduardo Cunha com total poder nas mãos, para julgar, reprovar e conduzir o afastamento da presidente.
Quem assume? Temer, em qualquer hipótese que se concretize, que já circula com ares presidenciais e manteve as contas de campanha separadas de Dilma. Espertinho.
Disponível em: http://www.publikador.com/politica/cleimoraes/2015/07/impeachment-perigo-real-e-imediato/
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