Após ser vítima de homofobia, tentativa de agressão e ameaça de morte, o professor universitário Rodrigo Nascimento, de 35 anos, registrou nessa terça-feira (16) um boletim de ocorrência na 10ª Delegacia de Polícia de Natal, Rio Grande do Norte.
O agressor: o próprio tio, que mora no mesmo terreno que ele.
De acordo com Rodrigo, tudo começou quando o tio viu que ele recebia um amigo e invadiu a sua casa nesse sábado (13). "Ele gritava que não queria macho aqui, que era uma falta de vergonha. Ele começou a gritar com a minha mãe e disse que ia me matar. Todos os vizinhos ouviram. Fez um escândalo e veio para cima de mim me bater", afirma ele, que disse ter sido salvo pelos demais familiares.
O professor alega que desde a infância recebe agressões verbais do tio e que em 2011 chegou a registrar o primeiro boletim de ocorrência contra ele. "Ele me batia enquanto me chamava de gay. O problema é generalizado. Já teve situação de ele tentar agredir outra pessoa só por ser homossexual. Ele é preconceituoso, não aceita diferenças, não sabe lidar com isso".
Os policiais civis estiveram na casa onde mora o tio para intimá-lo, mas ele não estava. "Eu não vou recuar. Não tenho motivos para recuar. Eu não imaginava que minha história teria uma repercussão tão grande, mas percebi que, em função de tantos casos trágicos de homofobia que estão acontecendo no nosso país, preciso levar a denúncia adiante e ir pra cima no sentido de lutar contra o preconceito", afirma.
O agressor: o próprio tio, que mora no mesmo terreno que ele.
De acordo com Rodrigo, tudo começou quando o tio viu que ele recebia um amigo e invadiu a sua casa nesse sábado (13). "Ele gritava que não queria macho aqui, que era uma falta de vergonha. Ele começou a gritar com a minha mãe e disse que ia me matar. Todos os vizinhos ouviram. Fez um escândalo e veio para cima de mim me bater", afirma ele, que disse ter sido salvo pelos demais familiares.
O professor alega que desde a infância recebe agressões verbais do tio e que em 2011 chegou a registrar o primeiro boletim de ocorrência contra ele. "Ele me batia enquanto me chamava de gay. O problema é generalizado. Já teve situação de ele tentar agredir outra pessoa só por ser homossexual. Ele é preconceituoso, não aceita diferenças, não sabe lidar com isso".
Os policiais civis estiveram na casa onde mora o tio para intimá-lo, mas ele não estava. "Eu não vou recuar. Não tenho motivos para recuar. Eu não imaginava que minha história teria uma repercussão tão grande, mas percebi que, em função de tantos casos trágicos de homofobia que estão acontecendo no nosso país, preciso levar a denúncia adiante e ir pra cima no sentido de lutar contra o preconceito", afirma.
Disponível em: http://acapa.virgula.uol.com.br/politica/vitima-de-homofobia-desde-a-infancia-professor-denuncia-tio-por-ameaca-de-morte/2/32/25001
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