terça-feira, 4 de setembro de 2018

JOVEM GAY PERSEGUIDOS POR RELIGIOSOS TEM ASILO REPROVADO NA ÁUSTRIA POR NÃO SER AFEMINADO

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Quando se fala em preconceito contra homossexuais, a
primeira coisa que vem à mente são os afeminados que, justamente por
demonstrarem nos trejeitos sua orientação sexual, tendem a ser vítimas de
humilhação e violência, por causa do preconceito e da intolerância.


A ordem "natural" das coisas seguiu caminhou contrário na
vida de um jovem gay afegão que deixou seu país de origem em 2016 e buscou
asilo na Áustria, após ser vítima de perseguição dentre de sua comunidade, uma
vez que no Afeganistão a homossexualidade não é permitida e aqueles que forem
pegos em atos homoafetivos estão passíveis a punições previstas na lei da
Sharia - a mesma que vira e mexe açoita em praça pública homens homossexuais ou
suspeitos de serem homossexuais na Indonésia.


Fato é que para as autoridades austríacas o homem não "agia"
ou se "vestia" com um gay e por isso não é gay.


"A maneira como você anda, age e se veste não mostra nem de
longe que você pode ser homossexual", apontou um funcionário do governo da
Áustria, de acordo com reportagem da agência de notícias alemã Deutsche Welle.


O rapaz chegou ao país europeu em 2016, alegando em um
primeiro momento ser de etnia hazara, que é considerada inferior e, portanto,
perseguida por afegãos de maioria sunita. Tempos depois, ele apelou para
permanecer no país tendo em vista sua homossexualidade que não é benquista no
Afeganistão.


Além da falta de trejeitos, os funcionários responsáveis por
conceder asilo a refugiados apontaram postura agressiva do jovem que "não seria
[o comportamento] esperando de um homossexual".


Por fim, quando questionado sobre com que idade ele se
descobriu gay, o rapaz disse que aos 12 anos, o que mais uma vez foi contestado
e considerado "bastante cedo" e improvável porque o Afeganistão é uma sociedade
"onde não há estímulo sexual público por meio de moda e propaganda".


O Ministério do Interior da Áustria se negou a comentar o
caso, mas admitiu que os funcionários da pasta costumam tomar decisões baseado
nas "impressões individuais" dos requerentes a asilo. 


Disponível em:  https://disponivel.uol.com.br/acapa/politica/jovem-gay-perseguidos-por-religiosos-tem-asilo-reprovado-na-austria-por-nao-ser-afeminado/2/32/31803

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