TOLEDO – A Polícia Civil de Toledo elucidou o desaparecimento de João Marcos Sena, de 34 anos. Apesar de o corpo do homem ainda não ter sido localizado pelo Corpo de Bombeiros, as equipes de investigação já identificaram e prenderam dois suspeitos do crime e esclareceram a motivação da morte, que é tratada como latrocínio.
De acordo com o delegado Ilso Campaner, o crime aconteceu na casa da vítima. João Marcos estava na companhia dos dois autores quando houve um desentendimento com um deles, enquanto o outro estava no banheiro.
Em depoimento, o suspeito relatou que a vítima teve uma “iniciativa sexual”, tentando abraçá-lo e beijá-lo, o que teria motivado a agressão. Ainda conforme relatos de um dos autores, João Marcos caiu inconsciente e começou a sangrar. Foi aí que ele e o comparsa tomaram a decisão de amarrar o homem.
Em seguida, a vítima foi colocada em seu veículo, junto a uma televisão, um notebook e um celular, que, posteriormente foi trocado por drogas. Eles seguiram até as margens do Rio São Francisco, onde desovaram o homem. Os suspeitos, no entanto, não sabiam se João ainda estava com vida.
No depoimento, a dupla contou que, enquanto retornava para a cidade, o veículo da vítima parou de funcionar. Eles, então, decidiram atear fogo no carro, com a TV e o notebook dentro.
Segundo o delegado, a dupla será indiciada pelos crimes de latrocínio – roubo seguido de morte – e ocultação de cadáver. A pena máxima somada dos dois delitos pode chegar a 33 anos.
Eles foram encaminhados à carceragem da 20ª SDP (Subdivisão Policial), onde ficam à disposição da Justiça.
A Gazeta Web/Catve
JOÃO MARCOS SENA / BIÓLOGO – 34 ANOS / ESPANCAMENTO / PR, TOLEDO
Os suspeitos
de 18 e 19 anos confessaram o crime e disseram que conheceram a vítima
em um bar e foram até o apartamento de João, onde o espancaram, amararam
e jogaram o corpo da vítima no Rio São Francisco, o carro dele foi
encontrado em chamas na PR 317 um dia depois do desaparecimento e no
apartamento dele foram encontradas marcas de sangue. O crime é tratado
como latrocínio e os dois autores tem passagens policiais quando eram
menores de idade.
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