terça-feira, 29 de agosto de 2017

VÍTIMA DE HOMOFOBIA EM CURITIBA, NO PARANÁ, PEDE AJUDA PARA IDENTIFICAR OS AGRESSORES

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Um jovem gay, que foi vítima de homofobia em Curitiba no último domingo (27), está usando o Facebook para tentar identificar os agressores.
Bruno resolveu ir a uma panificadora depois de sair da palada e por lá, dois senhores, começaram a ofender e ameaçar Bruno e dois amigos. Um dos homofóbicos chegou a dar um tapa em Bruno.
“Diziam entre outras coisas que ‘esse tipo de vagabundo a gente tem que descer o pau. Colar eles na parede para ver se vira homem’.”, conta Bruno na postagem.
Ele ainda diz que outros clientes interviram, mas os dois agressores não se intimidaram nem quando a segurança do local foi chamada.
Por fim, a vítima e os amigos conseguiram mudar de lugar, os agressores ainda disseram que “iam pegar” Bruno lá fora, que “tinham marcado o rosto” dele é resolveriam “na faca”.
Bruno disse no Facebook que espera identificar os agressores para então registrar um boletim de ocorrência. Ajude! Abaixo você assiste a postagem:
 
A imagem pode conter: 1 pessoa, sorrindo, close-up



Hoje, 27/08/2017, passei por um momento que nunca imaginei que iria passar em minha vida. Fui vítima de um ataque homofóbico, que incluiu desde xingamentos, ameaças até uma agressão física.
Logo que saí da balada VU que estava com meus amigos, fui até uma panificadora 24 horas que fica na rua Vicente Machado. Quando me sentei em uma mesa, percebi dois senhores, um deles chamado Humberto, conversando em um tom de deboche e até ameaçador sobre um possível gay que eles encontraram. Logo percebi que se tratava de mim. Mantive e calma, e segui tomando meu café e conversando com meus amigos. E cada vez mais os dois indivíduos insistiam em fazer provocações. Diziam entre outras coisas, que "esse tipo de vagabundo a gente tem que descer o pau. Colar eles na parade para ver se vira homem".
Nesse momento eu comecei a comentar com meus amigos, e foi intencional o tema do assunto, que homofobia teria que ser combatido indo até a polícia. E os dois senhores, não satisfeitos, continuavam as provocações, me chamando inúmeras vezes de vagabundo.
Eu, como única forma de defesa que tinha naquele momento, falei que faria denúncias junto a polícia. Eis que então, o tal. Humberto, resolveu me agredir. Deu um tapa em meu ombro e disse "aqui é bandido mesmo. Que se foda! Eu vou te colar na parede, cara".
Todos na panificadora se atentaram a confusão. E um rapaz que estava tomando café próximo a mim "entrou na briga" e começou a me defender. Alegando que todos tinham o direito de fazer o que quisessem e falar o que bem entendessem. Os seguranças foram chamados, mas os senhores não se retiraram.
Os outros clientes tomaram iniciativa e de alguma forma nos deram apoio. Obviamente isso não foi suficiente e os indivíduos seguiram fazendo ameaças. Quando trocamos de mesa, pois um grupo de pessoas nos cedeu o espaço para que pudéssemos sair de perto dos HOMOFÓBICOS, eles ainda em voz alta diziam que iriam me pegar lá fora, que tinham gravado meu rosto e que pegariam uma faca para resolver a situação.
Até o.momento não fiz nenhuma denuncia formal, mas gostaria que com esse depoimento e esse vídeo alguém possa me ajudar a identificar os senhores e eu possa então denuncia-los. Pois, é inadimissivel que em pleno 2017 ainda não tenhamos liberdade e segurança, nem para tomar um café.
#Compartilhem 
(https://www.facebook.com/100016859444883/videos/168001200438527/)


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Disponível em:  http://dentrodomeio.com.br/2017/08/28/vitima-busca-identificar-os-agressores/

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