O Papa Francisco pediu que se abrande o coração
daqueles que estão fechados na Lei e convidou para ter o coração “aberto
para que o Espírito Santo atue nele”, porque eles fazem muito mal à
Igreja, durante a homilia da missa que presidiu na Casa Santa Marta.
A reportagem é publicada por Religión Digital, 02-05-2017. A tradução é de André Langer.
Francisco assinalou que para poder dar o testemunho cristão é necessário ter o coração aberto, porque – segundo observou – os corações fechados “fazem sofrer muito a Igreja”.
“Entremos nesse diálogo e peçamos a graça para que o Senhor abrande um pouco os nossos corações endurecidos e os daquelas pessoas que permanecem sempre fechadas na observância da Lei e que condenam tudo aquilo que está fora da Lei”, disse.
O Pontífice argentino refletiu sobre o martírio de Santo Estevão, narrado na Primeira Leitura, e centrou sua homilia no testemunho de obediência que todo cristão deve dar.
“Os corações fechados, os corações de pedra, os corações que se recusam a abrir-se, que não querem ouvir, escutar, os corações que conhecem somente a linguagem da condenação, estão condenados. Não sabem dizer: ‘Explique-me, por que diz isto?’ Não, estão fechados. Sabem tudo e não precisam de nenhuma explicação”, especificou.
Assim, comparou os “obstinados”, os incircuncisos de coração e de ouvidos” com os “pagãos”, porque estavam com “o coração fechado e endurecido”, um coração “no qual o Espírito Santo não consegue entrar”.
Finalmente, explicou que em um coração fechado “não há lugar para o Espírito Santo”. “Um coração fechado, um coração obstinado, um coração pagão não deixa o Espírito entrar e sente-se autossuficiente”, concluiu.
Os dois discípulos de Emaús “somos nós”, disse o Papa, “com tantas dúvidas”, “tantos pecados”, que tantas vezes “queremos afastar-nos da Cruz, das provações”, mas “acabamos por abrir espaço no nosso coração para ouvir Jesus que nos aquece o coração”. O outro grupo, aqueles que estão “fechados na rigidez da lei”, que não querem ouvir, Jesus – recorda o Papa –, falou tanto, dizendo coisas “piores” que aquelas ditas por Estevão.
A reportagem é publicada por Religión Digital, 02-05-2017. A tradução é de André Langer.
Francisco assinalou que para poder dar o testemunho cristão é necessário ter o coração aberto, porque – segundo observou – os corações fechados “fazem sofrer muito a Igreja”.
“Entremos nesse diálogo e peçamos a graça para que o Senhor abrande um pouco os nossos corações endurecidos e os daquelas pessoas que permanecem sempre fechadas na observância da Lei e que condenam tudo aquilo que está fora da Lei”, disse.
O Pontífice argentino refletiu sobre o martírio de Santo Estevão, narrado na Primeira Leitura, e centrou sua homilia no testemunho de obediência que todo cristão deve dar.
“Os corações fechados, os corações de pedra, os corações que se recusam a abrir-se, que não querem ouvir, escutar, os corações que conhecem somente a linguagem da condenação, estão condenados. Não sabem dizer: ‘Explique-me, por que diz isto?’ Não, estão fechados. Sabem tudo e não precisam de nenhuma explicação”, especificou.
Assim, comparou os “obstinados”, os incircuncisos de coração e de ouvidos” com os “pagãos”, porque estavam com “o coração fechado e endurecido”, um coração “no qual o Espírito Santo não consegue entrar”.
Finalmente, explicou que em um coração fechado “não há lugar para o Espírito Santo”. “Um coração fechado, um coração obstinado, um coração pagão não deixa o Espírito entrar e sente-se autossuficiente”, concluiu.
Os dois discípulos de Emaús “somos nós”, disse o Papa, “com tantas dúvidas”, “tantos pecados”, que tantas vezes “queremos afastar-nos da Cruz, das provações”, mas “acabamos por abrir espaço no nosso coração para ouvir Jesus que nos aquece o coração”. O outro grupo, aqueles que estão “fechados na rigidez da lei”, que não querem ouvir, Jesus – recorda o Papa –, falou tanto, dizendo coisas “piores” que aquelas ditas por Estevão.
E Francisco
concluiu fazendo referência ao episódio da adúltera, que era pecadora.
“Cada um de nós – destacou – deve tirar uma lição do diálogo entre Jesus
e essa vítima dos corações de pedra, a adúltera”. Àqueles que queriam
apedrejá-la, Jesus responde apenas: “Olhem dentro de si”.
“E hoje, contemplamos esta ternura de Jesus: testemunha da obediência, a Grande Testemunha, Jesus, que deu a vida por nós, nos faz ver a ternura de Deus para conosco, para com os nossos pecados, as nossas fraquezas. Entremos nesse diálogo e peçamos a graça para que o Senhor dê um pouco de ternura ao coração das pessoas rígidas, daqueles que permanecem fechados na observação da Lei e condenam tudo aquilo que está fora da Lei. Não sabem que o Verbo veio em carne, que o Verbo é testemunha de obediência. Não sabem que a ternura de Deus é capaz de transformar um coração de pedra e colocar em seu lugar um coração de carne”.
“E hoje, contemplamos esta ternura de Jesus: testemunha da obediência, a Grande Testemunha, Jesus, que deu a vida por nós, nos faz ver a ternura de Deus para conosco, para com os nossos pecados, as nossas fraquezas. Entremos nesse diálogo e peçamos a graça para que o Senhor dê um pouco de ternura ao coração das pessoas rígidas, daqueles que permanecem fechados na observação da Lei e condenam tudo aquilo que está fora da Lei. Não sabem que o Verbo veio em carne, que o Verbo é testemunha de obediência. Não sabem que a ternura de Deus é capaz de transformar um coração de pedra e colocar em seu lugar um coração de carne”.
Disponível em: http://www.ihu.unisinos.br/567221-o-papa-denuncia-os-crentes-cujos-coracoes-so-conhecem-a-linguagem-da-condenacao
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