quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

A AIDS OS LEVOU DE NÓS


Lauro Corona 

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Lauro Del Corona foi um ator Brasileiro, o qual nasceu em família carioca de classe média.
Lauro Corona começou a trabalhar aos 16 anos como vendedor na butique da mãe.
Um ano depois, partiu para a carreira de modelo e fez os primeiros filmes publicitários: propaganda para a Coca-Cola e o Bob's, e chamou a atenção do diretor Marcos de Sá.

Ao atuar na peça infantil Simbad, o Marujo, no Rio de Janeiro, foi descoberto pelos diretores e atores Ziembinski e Paulo José, que o convidaram para participar do especial de televisão Ciranda, Cirandinha.
A partir daí, participou de diversas telenovelas e filmes, tendo se destacado, inicialmente, em Dancin' Days (1978), de Gilberto Braga, em que era par da personagem de Lídia Brondi.

Foi também presença de destaque em Marina, Baila Comigo, Elas por Elas, Louco Amor, Corpo a Corpo e Direito de Amar.
Estreou no cinema em O Sonho não Acabou, em 1982, e dois anos depois fez Bete Balanço, como par romântico da personagem de Débora Bloch, filme com música tema da banda Barão Vermelho cantada por Cazuza.
Também alcançou algum sucesso como cantor e apresentador do programa Globo de Ouro, nos anos 80.

Algumas das músicas são Não vivo sem meu rock, O Céu por um beijo e Tem que provar.
A última telenovela foi Vida Nova, de 1988, no papel de um imigrante português que namorava uma judia brasileira, interpretada por Deborah Evelyn.
Foi uma das primeiras personalidades brasileiras a morrer de complicações decorrentes do vírus da AIDS.

O personagem na telenovela Vida Nova teve um final apressado, com uma viagem para Israel, por causa da doença do ator.
A última cena mostrava um carro preto partindo numa noite chuvosa, ao som de um poema de Fernando Pessoa, declamado em off pelo próprio ator.

O atestado de óbito do ator apontou como causas da morte complicações como infecção respiratória, septicemia, infecção oportunista, miocardite, insuficiência renal aguda e hemorragia digestiva alta.
Em nenhum momento foi citada a palavra AIDS, o que reforçou um comportamento adotado pelo jovem galã de telenovelas da Globo e os familiares nos últimos meses de vida: o de negar veementemente a doença.

Lauro Corona não comentava com os amigos que era portador do vírus e nem aceitava a condição - tratava os sintomas das doenças oportunistas com homeopatia.
Os boatos de que estaria com AIDS surgiram em janeiro de 1989, quando o ator pediu afastamento da telenovela Vida Nova, na qual era protagonista, alegando estafa.
Voltou dois meses depois, muitos quilos mais magro e com uma visível queda de cabelo.

Logo em seguida mudou-se para a casa dos pais, isolando-se até mesmo dos amigos.
Quando o estado de saúde piorou, foi internado, mas os pais proibiram o hospital de dar qualquer informação à imprensa sobre o estado de saúde do filho.
Lauro Corona morreu depois de nove dias internado.

Embora existam comentários, Lauro Corona não possuia parentesco algum com o cantor "Cazuza", sendo apenas bons amigos.


Causa da Morte:
 
Lauro Corona faleceu em 20/07/1989 com 32 anos de idade, devido à complicações provocadas pelo vírus da AIDS, após ficar 9 dias internado em uma clínica no Rio de Janeiro.


Sepultamento:

O corpo de Lauro Corona foi enterrado no Cemitério São João Batista na cidade do Rio de Janeiro.
Rua General Polidoro, s/n - Botafogo.
Cidade do Rio de Janeiro - RJ - Brasil


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http://www.alemdaimaginacao.com/Obituario%20da%20Fama/Lauro%20Corona/lauro_corona.html

Marília Gabriela entrevista Lauro Corona (trechos) 

https://www.youtube.com/watch?v=gCLsogMTpXY



Cazuza
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Cazuza (1958-1990) foi um cantor e compositor brasileiro, um dos maiores ídolos da geração do pop-rock dos anos 80. “Exagerado”, “Codinome Beija-flor”, “Brasil” e “Faz Parte do Meu Show”, são alguns dos seus grandes sucessos.
Cazuza (Agenor de Miranda Araújo Neto) (1958-1990) nasceu no Rio de Janeiro, no dia 04 de abril de 1958. Filho de João Araújo, produtor fonográfico e da cantora Lucinha Araújo, cresceu no meio artístico convivendo com grades cantores da Musica Popular Brasileira.
Cazuza estudou no tradicional colégio, o Santo Inácio de Loyola e no Colégio Anglo-Americano. Ainda jovem já escrevia poemas. Em 1976, foi aprovado no vestibular de Comunicação, mas desistiu do curso três semanas depois. Começou a frequentar o Baixo Leblon, levando uma vida de boêmio.
Foi levado por seu pai para trabalhar na gravadora Som Livre, onde fez triagem de fitas de novos cantores e escreveu releases para divulgar os artistas. No final de 1979 foi para os Estados Unidos, onde fez curso de fotografia na Universidade de Berkeley, em São Francisco. Em 1980 retornou ao Rio de Janeiro e ingressou no grupo teatral Asdrúbal Trouxe o Trombone, no Circo Voador. Foi nessa época que cantou em público pela primeira vez, na peça “Paraquedas do Coração”.
Em 1981, Cazuza foi indicado pelo cantor Léo Jaime para vocalista de uma banda que estava se formando na casa do tecladista Maurício Barros, no bairro do Rio Cumprido. Estava se formando a banda “Barão Vermelho”, que despontou nas paradas com as músicas “Pró Dia Nascer Feliz”, “Bete Balanço”, entre outras. Em 1984, a banda lança o álbum “Maior Abandonado”, que foi o último sucesso da banda com a participação de Cazuza.
Em 1985, Cazuza iniciou sua carreira solo, e nesse mesmo ano gravou seu primeiro álbum “Exagerado”, que fez grande sucesso com as músicas “Exagerado”, “Mal Nenhum”, “Codinome Beija-Flor”, entre outras. Nesse mesmo ano descobre ser portador do vírus HIV. Em 1987 vai para os Estados Unidos tentar um tratamento para a doença.
Ainda em 1987, lançou o álbum “Só Se For a Dois”, onde se destacou a música “O Nosso Amor a Gente Inventa”. Em 1988, lançou “Ideologia” que levou às paradas as músicas “Faz Parte do Meu Show” e “Brasil”.
Em fevereiro de 1989, Cazuza declarou publicamente que era portador do vírus da AIDS. Nesse mesmo ano lançou seu último álbum “Burguesia”. Ao receber o Prêmio Sharp de Melhor álbum para “Ideologia” e de Melhor Canção para “Brasil”, compareceu à premiação, numa cadeira de rodas, já bastante debilitado pela doença.
Cazuza faleceu no Rio de Janeiro, no dia 07 de julho de 1990.

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https://www.ebiografia.com/cazuza/

Cobaias de Deus- Cazuza 

https://www.youtube.com/watch?v=92llvDZh6OA

Cazuza - O Tempo Não Para Legendado HD

https://www.youtube.com/watch?v=TrADo_p3nYU

 Hebert de Sousa, o Betinho

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Herbert José de Souza (1935-1997), conhecido como Betinho, foi um sociólogo brasileiro e ativista dos direitos humanos no Brasil. Seu trabalho mais importante foi o projeto "Ação da Cidadania contra a Fome, a Miséria e pela Vida". Mobilizou várias campanhas para arrecadar mantimentos em favor dos pobres e excluídos. Betinho e seus irmãos o cartunista Henfil e o músico Chico Mário eram hemofílicos, doença herdada da mãe.
Herbert José de Souza (1935-1997) nasceu em Bocaiuva, Minas Gerais, no dia 3 de novembro de 1935. Nos anos 60, ajudou a fundar a Ação Popular (AP), movimento que lutava pela implantação do socialismo no Brasil. Formou-se em Sociologia pela Universidade de Minas Gerais, em 1962. Após o golpe militar de 1964, passa sete anos na clandestinidade e oito no exílio. Voltou ao país em 1979 e criou o Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (IBASE).
Em 1991, Betinho ganhou o Prêmio Global 500, do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEP), por sua luta em defesa da reforma agrária e dos direitos dos indígenas. Em 1993, fundou a “Ação da Cidadania contra a Fome, a Miséria e pela Vida”, que mesmo sem a ajuda do governo arrecadava e distribuía alimentos para a população carente.
Durante o governo do presidente Fernando Henrique, Betinho tornou-se membro do Conselho da Comunidade Solidária, que substituiu a Fundação Legião Brasileira de Assistência (LBA). Hemofílico e portador do vírus da AIDS, junto com seu irmão o cartunista Henfil, escreveu o texto “A Cura da AIDS”, no qual afirma que a cura da doença era questão de tempo. Em 1995, a Ação da Cidadania passou a priorizar a luta pela democratização da terra como forma de combater a fome e o desemprego.

Betinho faleceu no Rio de Janeiro, no dia 9 de agosto de 1997, em consequência de hepatite C, contraída em uma transfusão de sangue.

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Betinho: O Artista da Cidadania - Bloco 3

https://www.youtube.com/watch?v=87ZUPT9k1TM

https://www.ebiografia.com/betinho/

Henfil 
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Henfil (1944-1988) foi um cartunista, jornalista e escritor brasileiro. Ficou conhecido por seus cartuns publicados no jornal “O Pasqum” e no “Fradim”.
Henfil (1944-1988) nasceu na cidade de Ribeirão das Neves, em Minas Gerais, no dia 05 de fevereiro de 1944. Henfil e seus dois irmãos, o sociólogo Betinho e o músico Chico Mário, herdaram da mãe a hemofilia – distúrbio que impede a coagulação do sangue, ficando o doente suscetível a sofrer hemorragia.
Henfil estudou Sociologia na Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Minas Gerais, mas não concluiu o curso. Trabalhou como contínuo em uma agência de publicidade. Especializou-se em ilustração e produção de histórias em quadrinhos.
Começou sua carreira de ilustrador em 1964, quando foi convidado pelo editor e escritor Robert Dummond, para trabalhar na revista Alterosa, em Belo Horizonte. No ano seguinte teve seus trabalhos de caricaturas de políticos publicadas no jornal Diário de Minas. Em 1967 criou charges esportivas para o Jornal de Sports, do Rio de Janeiro. Trabalhou para as revistas Realidade, Visão, Placar e O Cruzeiro.
Em 1969 começou a colaborar com o Jornal do Brasil e com o Pasquim, jornal que confrontava o regime militar brasileiro. Em 1970, no auge da ditadura militar criou a revista “Fradim”, onde divulgou seus personagens que tinham como característica o humorismo crítico e satírico.
Henfil também trabalhou em televisão, redigindo textos para o programa TV Mulher, grande sucesso junto ao público feminino no fim dos anos 70 para o começo dos anos 80.
Como escritor, publicou diversos livros, entre eles, “Hiroshima, Meu Humor” (1966), “Diretas Já!” (1984), “Henfil na China” (1980), “Fradim de Libertação” (1984), “Como se Faz Humor Político” (1984). Em 1981, ganhou o Prêmio Vladimir Herzog pelo conjunto de sua obra através da revista Isto É.
Henfil (Henrique de Souza Filho) faleceu no Rio de Janeiro, no dia 04 de janeiro de 1988, em decorrência do vírus da AIDS, adquirida através de transfusão de sangue.

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https://www.ebiografia.com/henfil/

Lembranças: cartunista Henfil completaria 

70 anos

https://www.youtube.com/watch?v=JN_JReApR18


 Sandra Brea

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Sandra Bréa Brito, conhecida profissionalmente como Sandra Bréa, foi uma atriz brasileira nascida na cidade do Rio de Janeiro no dia 11 de maio de 1952. Foi considerada símbolo sexual do país na década de 1970 e na década de 80.
Iniciou sua carreira aos treze anos de idade, como modelo. Aos catorze, ela seguiu para o teatro de revista do Rio, onde estrelou Poeira de Ipanema.
Em 1972, o diretor Daniel Filho convidou-a para interpretar Telma, personagem da novela O Bem-amado, da Rede Globo. Como atriz estreou, em 1968, na peça Plaza Suite, tendo sido escolhida para o papel pelo diretor João Bittencourt e pela atriz Fernanda Montenegro.
Contratada por Moacyr Deriquém, foi trabalhar na Rede Globo, estreando na telenovela Assim na Terra Como no Céu, em 1970.
Seu primeiro grande papel, porém, foi no clássico O Bem Amado, de Dias Gomes, em 1973. Em seguida, atuou em Os Ossos do Barão e Corrida do Ouro, Escalada, O Pulo do Gato, Memórias de Amor, Elas por Elas, Sabor de Mel, Ti Ti Ti, Bambolê, Pacto de Sangue, Gente Fina e Felicidade. Com exceção de Sabor de Mel, feita na Rede Bandeirantes, todas as demais foram feitas na Rede Globo.
Logo que estreou na televisão, Sandra Bréa começou a fazer não apenas novelas, mas também shows, como Faça Humor, Não Faça Guerra, onde conheceu Luís Carlos Miele, que veio a ser seu parceiro em uma série de apresentações que misturavam canto, dança e humor, principalmente no programa Sandra e Miele, apresentado pela Rede Globo a partir de 1976, tornando-se um grande sucesso de crítica e de audiência.
Muito bonita, Sandra Bréa foi um dos principais símbolos sexuais do Brasil, principalmente na década de 1970, tendo posado nua diversas vezes para as revistas como Status e Playboy, entre outras.
Sua beleza também rendeu convites para filmes eróticos (como Sedução; Cassy Jones, o Magnífico Sedutor; A Herança do Devassos, Um uísque antes, um cigarro depois e Os Mansos) e pornochanchadas.
Seus primeiros nus foram feitos ainda na década de 1970, em pleno regime militar, quando esse tipo de coisa era bem menos comum.
Desde que anunciou que era soropositiva, Sandra Bréa se afastou de tudo e de todos.
Em dezembro de 1999, seus médicos detectaram um tumor maligno no pulmão em estágio avançado e lhe deram seis meses de vida. No mês seguinte, foi internada e submetida a uma biópsia. A proposta foi de um tratamento à base de quimioterapia e radioterapia. Sandra recusou. Escondeu por um tempo sobre a doença.
Quando revelou-a, primeiramente disse ter se infectado em uma doação de sangue contaminada, pois em 1991 sofreu um grave acidente de carro em que precisou de transfusão.
Porém, pesquisas constataram, que naquela época só eram infectadas mulheres no interior, onde não havia uma fiscalização adequada.
No final de abril de 2000, já praticamente sem voz, com muitas dores, insuficiência respiratória e febre, a atriz concordou em receber um oncologista. Em 2 de maio de 2000, ela foi levada ao Hospital Barra D’or para fazer uma tomografia computadorizada. Não soube o resultado, pois morreu dois dias depois em sua casa, em Jacarepaguá, Rio de Janeiro.
De 1972 até 1975, Sandra Bréa foi casada com Eduardo Espínolla Netto, de quem se divorciou.
Sandra também teve outros dois maridos, Antonio Guerreiro e Arthur Guarisse. Ela deixou um filho adotivo, Alexandre Bréa Brito, com quem alegadamente estava brigada à época de sua morte.
Ela era famosa não apenas pelos seus muitos trabalhos, mas também por ter assumido publicamente, em agosto de 1993, que foi contaminada pelo vírus da AIDS, lutando contra a discriminação.
Não morrerei de Aids, dizia. Vou morrer como qualquer um, atropeladaSandra Bréa faleceu sete anos mais tarde, em 04 de maio de 2000, em sua casa, com 47 anos de idade, de parada respiratória devido á complicações provocadas pela AIDS.

Causa da morte: Parada respiratória provocada por complicações de AIDS. Contudo, foi noticiado que a atriz havia falecido vítima de câncer de pulmão.

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http://www.historiadocinemabrasileiro.com.br/sandra-brea/

Memória Nacional: Sandra Bréa é uma das grandes 

estrelas da TV

https://www.youtube.com/watch?v=dbWtt0L_IGc



Renato  Russo
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Renato ‘Russo’ Manfredini Júnior (27 de março de 1960 / 11 de outubro de 1996) nasceu no Rio de Janeiro. Filho do funcionário público do Banco do Brasil, Renato Manfredini, com a professora de inglês, Maria do Carmo. Viveu dos sete aos dez anos em Nova York (EUA), por conta de uma transferência profissional de seu pai.
Aos 13 anos, de volta à Brasília, Renato estudava e levava uma vida típica dos adolescentes de classe média da Capital Federal. Quando, entre os 15 e 16 anos, enfrentou uma rara doença óssea, a epifisiólise, que o deixou por um período entre a cama e a cadeira de rodas. Já nesta época criava bandas e movimentos imaginários. Começou também a compor letras e músicas compulsivamente em casa.
Em seguida formou a banda Aborto Elétrico, em 1979. Em 82 abandonou o Aborto Elétrico e passou a fazer trabalhos solos. Neste período ficou conhecido como "O Trovador Solitário".
A Legião Urbana surgiu quando Renato se juntou a Marcelo Bonfá, Eduardo Paraná (Hoje conhecido como Kadu Lambach) e Paulo ‘Paulista’ Guimarães, ainda em 1982. Ico-Ouro Preto também tocou guitarra em poucos shows do início da banda. No ano seguinte, Paulista e Paraná deixam a formação original e Dado Villa-Lobos assume a guitarra.
Uma gravação demonstrativa chegava às mãos de executivos da EMI-Odeon, no Rio de Janeiro. Nesta fase, a banda contou com o importante apoio de Herbert Viana, do Paralamas do Sucesso, que tinha sido contratada pela gravadora e já os conhecia e admirava. Assim, a Legião Urbana foi contratada para lançar seu primeiro álbum, que foi produzido em 1984 e lançado nos primeiros dias de 1985. Momentos antes dessa gravação, o músico Renato Rocha, o “Negrete”, passa a integrar a banda como baixista, posto antes ocupado por Renato Russo. A partir dali nasceriam discos marcantes e grandes sucessos.

Carreira solo
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Em 1993 Renato iniciou a carreira solo e lançou The Stonewall Celebration Concert (1994), disco de ‘militante’, cujo nome é referência ao bar nova-iorquino onde, em 1969, gays se rebelaram contra a ação política. O álbum ‘Stonewall’ também é uma homenagem ao seu ex-namorado, então recém-falecido, Scott, e continha músicas de Madonna e Bob Dylan, entre outros.
No ano seguinte lançou Equilíbrio Distante (1995), interpretando canções italianas, cuja sonoridade (combinada à sua descendência), Renato gostava muito. O disco apresenta sucessos como Strani Amori, La Solitudine e La Forza Della Vita. Segundo o próprio Renato, o álbum foi feito em homenagem à sua família.
Renato morreu em 1996 com apenas 36 anos por broncopneumopatia, septicemia e infecção urinária, conseqüências do contágio pelo vírus HIV. Ele descobriu a doença em 1989, mas nunca assumiu publicamente ser portador.
Em 1997 é lançado o disco póstumo “O Último Solo”, com gravações inéditas que não entraram em seus CDs solo anteriores. Em 2003, sete anos após a morte de Russo, a EMI lança “Presente”, trazendo duetos e trechos de entrevistas gravadas em áudio.
Em 2006 surge o CD/DVD “Uma Celebração”, gravado pelo canal de TV Multishow, em parceria com a EMI, com músicas interpretadas ao vivo por vários artistas. Em 2008 sai o CD “O Trovador Solitário”, com gravações caseiras de Renato em 1982. E em 2010, ao celebrar os 50 anos que Renato Russo faria, a EMI lança o álbum “Duetos”, montado com gravações de Russo e participações póstumas de vários artistas.
O ecletismo é uma das marcas das obras de Renato, que foi gravado por artistas diferentes entre si - como a banda punk argentina Attaque 77 e o cantor romântico brasileiro Nelson Gonçalves. Também teve canções registradas nas vozes de Simone, Ricky Martin, Jerry Adriani, Cássia Eller e Zélia Duncan, entre outros. Já Leila Pinheiro homenageou Renato com o álbum "Meu Segredo Mais Sincero". Em parceria com a amiga Marisa Monte, compôs "Soul Parsifal".
Renato Russo é um clássico eterno de nossa cultura. Ele não foi simplesmente autor ou intérprete. Permanece como um ídolo de milhões de pessoas que, até hoje, mesmo depois de passados 18 anos de sua morte, admiram e divulgam suas ideias, letras, músicas e imagem. Sua obra reúne o lirismo da MPB com a energia do movimento Punk Rock dos anos 80. As letras poéticas são rebuscadas e têm grande apelo popular.

Trovador solitário

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Ao abandonar definitivamente o Aborto Elétrico, Renato Russo passou a fazer trabalhos solo. Naquele período ficou conhecido como Trovador Solitário, embora não tivesse desistido totalmente de ter uma banda de rock e fazer sucesso, conforme sonhava na época. Então Renato abria shows das bandas amigas de Brasília. Foi um período de algumas vaias do público punk, mas bem importante para um artista influenciado pelo folk de Bob Dylan e Nick Drake.
Fazendo shows com seu violão de 12 cordas, criou músicas como “Faroeste Caboclo”, “Eduardo e Mônica”, “Música Urbana 2”, entre outras. Já cansado de tocar sozinho, no mesmo ano foi em busca de novos parceiros para um trabalho em grupo.

Aborto elétrico

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Aborto Elétrico foi uma banda seminal que deu origem à carreira de Renato Russo como músico, compositor e intérprete. Precedeu a fase de “Trovador Solitário” e surgiu em 1978. Continha traços do punk, massificado no mundo um ano antes, pelos Sex Pistols.
Após se recuperar da doença que o acometia na época, o jovem Renato descobre, incentiva e participa do movimento punk em Brasília. Numa das festinhas organizadas pela galera, Renato conhece André Pretorius, com quem decide formar uma banda. Eram os integrantes Renato nos vocais e no baixo, André na guitarra e Fê Lemos na bateria.
No vai e vem de formações, o Aborto Elétrico contou com participações também do irmão de Fê, Flávio Lemos. Naquela época, várias músicas do repertório da Legião Urbana e do Capital Inicial foram criadas, como “Que País é Este?”, “Veraneio Vascaína” e “Química”. Esta última, aliás, foi o pivô do fim da banda.
A primeira apresentação do Aborto Elétrico foi no dia 11 de Janeiro de 1980, no bar Só Cana, do Centro Comercial Gilberto Salomão, reduto da juventude de Brasília. Fizeram parte da “Turma da Colina”, junto à Plebe Rude e outras bandas. A primeira música composta para o Aborto Elétrico foi "I want to be a junkie", de autoria de Renato Russo (apesar de nunca ter visto drogas realmente pesadas até então). As brigas entre Fê Lemos e Renato Russo aconteciam sempre. Em 14 de dezembro de 1981, o Aborto Elétrico fez um show no Distrito Federal e Renato havia sumido antes do show, por conta da morte de John Lennon. Fê Lemos ficara irritado. Quando Renato errou uma música, o baterista atirou uma baqueta nele, acertando a cabeça. Renato foi em direção a Fê e decretou o fim da banda.
Os irmãos Lemos foram até a casa de Renato e pediram para que eles continuassem, até que Renato topou. Mas quando mostrou a música “Química” para Fê, o parceiro de banda teria dito que a canção era horrível e que Russo perdera a habilidade para fazer músicas. Então, em março de 1982, foi decretado o fim do Aborto Elétrico.
Como numa despedida oficial, Fê chamou Renato para uma última apresentação. Renato foi e o Aborto Elétrico teve a sua derradeira aparição. Seis meses depois do fim da banda, Fê e Flávio Lemos, formam o Capital Inicial. Em 1987, André Pretorius morreu de overdose na Alemanha.

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Renato Russo faleceu no Rio de Janeiro, no dia 11 de outubro de 1996, em decorrência da AIDS, doença que foi diagnosticada em 1989.


https://www.ebiografia.com/renato_russo/

Legião Urbana - Tempo Perdido 1986. 

https://www.youtube.com/watch?v=4ADf5yQd6MI

Legião Urbana - Índios 

https://www.youtube.com/watch?v=nM_gEzvhsM0 

Renato Russo - La Solitudine

https://www.youtube.com/watch?v=R68UGGFfodI 

 

Strani Amori

https://www.youtube.com/watch?v=KVTiDJYpmSk

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